Só Jesus – insiste Bernardo diante dos complexos raciocínios dialéticos do seu tempo – só Jesus é "mel para os lábios, cântico para os ouvidos, júbilo para o coração" (mel in ore, in aure melos, in corde iubilum)".
Vem precisamente daqui o título, a ele atribuído pela tradição, de Doctor mellifluus: de fato, o seu louvor de Jesus Cristo "escorre como o mel".
Nas extenuantes batalhas entre nominalistas e realistas – duas correntes filosóficas da época – o Abade de Claraval não se cansa de repetir que um só nome conta, o de Jesus de Nazaré.
"Todo o alimento da alma é árido", confessa, "se não for aspergido com este óleo; insípido, se não for temperado com este sal. Aquilo que escreves para mim não tem sabor, se nisso eu não ler Jesus".
E conclui: "Quando discutes ou falas, para mim nada tem sabor, se eu não ouvir ressoar nisso o nome de Jesus"
Audiência Geral 21/10/2009
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