São Sebastião é um dos santos mais famosos entre o povo brasileiro, é um exemplo de coragem ante os obstáculos da vida e fidelidade mesmo diante das contrariedades e perseguições.
É interessante notar o seu empenho em fazer o bem ocultamente, aproveitando todas as circunstâncias para semear alegria, consolo e ânimo para as pessoas próximas, embora sabendo que quando fosse descoberto poderia ter complicações.
São Sebastião também pode ser reconhecido por sua prontidão em fazer a Vontade de Deus e enorme espírito de serviço, pois após recobrar a saúde ele se volta para os outros e quer continuar fazendo o bem, sem achar que já fez muito na vida e que agora precisa repousar.
É interessante notar o seu empenho em fazer o bem ocultamente, aproveitando todas as circunstâncias para semear alegria, consolo e ânimo para as pessoas próximas, embora sabendo que quando fosse descoberto poderia ter complicações.
São Sebastião também pode ser reconhecido por sua prontidão em fazer a Vontade de Deus e enorme espírito de serviço, pois após recobrar a saúde ele se volta para os outros e quer continuar fazendo o bem, sem achar que já fez muito na vida e que agora precisa repousar.
Portanto, São Sebastião é exemplo de homem que testemunhou a fé católica e foi anunciador da misericórdia de Deus. Por consequência, tendo a coragem de dizer que a Vida é inalienável desde a concepção até o seu termo natural, e que os símbolos de nossa fé não podem se curvar diante dos “imperadores de plantão”
Venerado como protetor da
humanidade contra a fome, a peste e a guerra, São Sebastião foi um oficial
romano convertido ao cristianismo e que, por sua fé, foi duplamente martirizado
durante o império de Diocleciano, impiedoso perseguidor dos cristãos.
Nascido na França, no final
do III século, mudou-se ainda pequeno com sua família para Milão, onde cresceu e
foi educado sob os princípios do cristianismo. Sebastião se alistou no serviço
militar de Roma e tornou-se, em pouco tempo, um dos oficiais prediletos do
imperador, sendo promovido a comandante de sua guarda pessoal.
Secretamente, valendo-se de
seu alto posto militar, o santo visitava freqüentemente os cristãos que se
encontravam presos para serem levados ao Coliseu, onde seriam devorados por
leões ou mortos em lutas com os gladiadores.
Aos seus irmãos na fé,
levava palavras de consolo e de ânimo, falando na salvação da vida após a
morte, segundo os princípios do cristianismo. Isso ajudava os prisioneiros a
enfrentar o martírio que os aguardava.
Denunciado ao imperador
Diocleciano, este o impeliu a renunciar a fé cristã. Sebastião, entretanto,
diante do imperador, não negou a sua fé e, por isso, foi condenado à morte, sem
direito à apelação. Diocleciano deu ordem a seus soldados para o alvejarem com
flechadas e, depois, o deixaram sangrar até morrer – este foi o primeiro
martírio do santo. É devido a esse martírio que em sua imagem mais conhecida
aparece amarrado a um tronco e com o corpo perfurado por flechas.
DUPLO MARTÍRIO
Porém, ele não morre em decorrência
das flechadas. Abandonado no local do martírio, para sangrar até a morte, foi
encontrado vivo à noite, por mulheres cristãs, lideradas por Irene, esposa do
mártir Castulo. Elas foram ao lugar da execução para tirar o corpo e dar
sepultura a Sebastião. Ao verem que ainda se encontrava vivo, o levaram e
cuidaram de suas feridas.
Passado um tempo, já
restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em
vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador,
censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de
inimigos do Estado e lhe pediu que deixasse de perseguir os cristãos.
Ignorando os pedidos de seu
ex-oficial, o imperador ordenou que fosse morto a pauladas e que seu corpo
fosse jogado nos esgotos de Roma, para que não fosse venerado como mártir pelos
cristãos.
Mas mais tarde Sebastião
apareceu para uma cristã chamada Luciana e disse a ela: "em certo poço
você me encontrará pendurado por um gancho e você deve me enterrar nas
catacumbas dos apóstolos".
Na mesma noite ela e seus servos fizeram o que Sebastião ordenou.
Alguns autores dizem que Luciana o enterrou no jardim de sua casa que ficava
situado na Via Apia onde está hoje sua Basílica.
Era o ano de 287 d.C.
Padroeiro do Rio de Janeiro:
Padroeiro do Rio de Janeiro:
Um
dos mitos da tutela do Santo no Rio de Janeiro conta dos milagres recebidos
pelos portugueses, chefiados por Estácio de Sá, que venceram a resistência de
franceses e Tamoios na cidade em 1567.
Os
projéteis dos franceses que atingiram os peitos nus dos homens de Estácio
– um tal Luís d’Almeida e um índio batizado Marcos, entre outros –, não
causaram nenhum dano físico, como se eles estivessem de armadura.
É
recorrente também a afirmação de que as feridas das flechadas contra os
cristãos rapidamente saravam, o que era tido por milagre de São Sebastião,
segundo Manuel de Menezes e Simão de Vasconcellos.
O
milagre por excelência, narrado por diversos cronistas, foi "a
aparição de São Sebastião, como um desconhecido “soldado gentil homem”, “de
notável postura e beleza”,saltando de canoa em canoa e assustando os
inimigos, segundo o que teriam afirmado os próprios tamoios e franceses, após
fugirem e desarranjarem uma cruel e desigual arapuca de canoas forjada contra
os da cidade".
Os povoadores, atribuindo o fato a um milagre, acorreram à Capela de São Sebastião, rendendo-lhe graças pela salvação de suas vidas.
Os povoadores, atribuindo o fato a um milagre, acorreram à Capela de São Sebastião, rendendo-lhe graças pela salvação de suas vidas.
São Sebastião rogai por nós!
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