sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Beatificação e Canonização de Daniel Comboni

Daniel Comboni foi beatificado em 17/03/1996, sendo considerado milagre o fato de ter salvado da morte, por infecção generalizada, a menina brasileira Maria José Paixão Oliveira, internada num Hospital do município de São Mateus, no Estado do Espírito Santo. 

A cura, inexplicável pela medicina acadêmica, ocorreu, no início da década de 70. O médico, Doutor Carlos Cassiano, após uma cirurgia realizada no estômago da criança, já havia diagnosticado infecção generalizada e que nada mais poderia ser feito.
Depois de uma noite de preces dirigida ao Espírito Daniel Comboni, pela freira camboniana Luigia Polli.

Foi canonizado no dia 05/10/2003, tendo sido reconhecida a cura milagrosa de Lubna Abdel Aziz a ele atribuída numa maternidade em Cartur no Sudão. 

Mãe de cinco filhos, todos nascidos por cesariana. Também a quinta gravidez terminou com uma intervenção cirúrgica efetuada às 7.30 de 11 de Novembro de 1997 no Hospital de Cartum, onde prestam serviço também algumas missionárias combonianas. A extração da criança não apresentou problemas especiais, mas, como frequentemente acontece após repetidas cesarianas, a expulsão da placenta tornou-se difícil.

Nos casos mais graves, intervém-se rapidamente retirando o útero. No caso de Lubna, porém, os médicos acharam que deviam adiar a intervenção devido ao perigo de hemorragias. Infelizmente, às 12 horas desse mesmo dia, verificou-se uma primeira hemorragia. Duas horas mais tarde, fez-se a primeira intervenção de urgência, e procedeu-se a repetidas transfusões de sangue.

Às 17 horas houve novo agravamento do estado da paciente: o sangue não conseguia coagular e, mais ainda, começou a sair abundantemente também pela cicatriz. Prosseguiu-se então com as transfusões, a que se juntavam coagulantes.
As condições da senhora pioraram durante a noite e na manhã seguinte foi submetida a nova intervenção cirúrgica. Segundo os médicos, o estado de saúde da mulher era «desesperado» ao sair da sala de operações, porque sobreveio também um total colapso cardiovascular e um edema pulmonar.

Inesperadamente, no dia 13 de Novembro, a paciente começou a melhorar rapidamente. No espaço de algumas horas retomou a consciência, apresentando sintomas vitais normais. O restabelecimento foi total em pouquíssimos dias e Lubna saiu do hospital a 18 do mesmo mês. Os exames efetuados em seguida confirmaram a sua perfeita recuperação.
Na noite do dia 11 de Novembro, quando se iniciou a grave hemorragia, foi colocada, debaixo do travesseiro da enferma, a fotografia de Comboni. As irmãs explicaram o significado daquele gesto aos parentes de Lubna, todos eles muçulmanos, com estas palavras: «Comboni, em vida, foi um grande amigo dos sudaneses. Agora, que está junto de Deus, pode vir em auxílio da vossa querida Lubna.»


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