Daniel Comboni foi
beatificado em 17/03/1996, sendo considerado milagre o fato de ter salvado da
morte, por infecção generalizada, a menina brasileira Maria José Paixão
Oliveira, internada num Hospital do município de São Mateus, no Estado do
Espírito Santo.
A cura, inexplicável pela medicina acadêmica, ocorreu, no
início da década de 70. O médico, Doutor Carlos Cassiano, após uma cirurgia
realizada no estômago da criança, já havia diagnosticado infecção generalizada
e que nada mais poderia ser feito.
Depois de uma noite de
preces dirigida ao Espírito Daniel Comboni, pela freira camboniana Luigia
Polli.
Foi canonizado no dia 05/10/2003, tendo sido reconhecida a cura
milagrosa de Lubna Abdel Aziz a ele atribuída numa maternidade em Cartur no
Sudão.
Mãe de cinco filhos, todos
nascidos por cesariana. Também a quinta gravidez terminou com uma intervenção
cirúrgica efetuada às 7.30 de 11 de Novembro de 1997 no Hospital de Cartum,
onde prestam serviço também algumas missionárias combonianas. A extração da
criança não apresentou problemas especiais, mas, como frequentemente acontece
após repetidas cesarianas, a expulsão da placenta tornou-se difícil.
Nos casos mais graves, intervém-se
rapidamente retirando o útero. No caso de Lubna, porém, os médicos acharam que
deviam adiar a intervenção devido ao perigo de hemorragias. Infelizmente, às 12
horas desse mesmo dia, verificou-se uma primeira hemorragia. Duas horas mais
tarde, fez-se a primeira intervenção de urgência, e procedeu-se a repetidas
transfusões de sangue.
Às 17 horas houve novo
agravamento do estado da paciente: o sangue não conseguia coagular e, mais
ainda, começou a sair abundantemente também pela cicatriz. Prosseguiu-se então
com as transfusões, a que se juntavam coagulantes.
As condições da senhora
pioraram durante a noite e na manhã seguinte foi submetida a nova intervenção
cirúrgica. Segundo os médicos, o estado de saúde da mulher era «desesperado» ao
sair da sala de operações, porque sobreveio também um total colapso
cardiovascular e um edema pulmonar.
Inesperadamente, no dia 13 de
Novembro, a paciente começou a melhorar rapidamente. No espaço de algumas horas
retomou a consciência, apresentando sintomas vitais normais. O restabelecimento
foi total em pouquíssimos dias e Lubna saiu do hospital a 18 do mesmo mês. Os
exames efetuados em seguida confirmaram a sua perfeita recuperação.
Na noite do dia 11 de
Novembro, quando se iniciou a grave hemorragia, foi colocada, debaixo do
travesseiro da enferma, a fotografia de Comboni. As irmãs explicaram o
significado daquele gesto aos parentes de Lubna, todos eles muçulmanos, com
estas palavras: «Comboni, em vida, foi um grande amigo dos sudaneses. Agora,
que está junto de Deus, pode vir em auxílio da vossa querida Lubna.»
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