Ao
longo do tempo não poucos discípulos de Jesus, devido a corajosas e drásticas
tomadas de posição, foram também tidos com insanos. Pensamos aqui
em Francisco de Assis, filho da sociedade nova do dinheiro e
herdeiro de uma família de posses. Resolve entregar suas roupas e bens ao
pai da terra para cuidar das coisas de Deus. Suas palavras, até hoje, nos
convidam à imitação de Cristo:
Gostaria que minhas palavras se
gravassem a fogo em vossa memória. Nenhuma palavra nesta terra contem melodia
tão grande como a palavra pai. Desde
que minha língua começou a balbuciar e meus pés começaram a caminhar, eu usava
essa palavra abençoada para Pedro Bernardone, aqui presente. Eu o chamava de
pai e o beijava. Ele olhava para mim e eu olhava para ele. Ele me amava e eu o
amava. Ele lutou para que eu fosse um grande mercador, tão grande como ele.
Mas Aquele que sonhou comigo e me amou
desde a eternidade levantou um muro diante de minha carreira de comerciante,
fechou-me a passagem e me disse; Vem comigo. E eu decidi ir com Ele.
Agora tenho outro Pai. Por isso deixo
aqui, aos pés de Pedro Bernardone, os bens que dele recebi: coupas, comércio,
herança e até o sobrenome.
De agora em diante só chamarei de meu Pai Aquele que está nos céus. Nu
vim a este mundo e nu voltarei aos braços de meu Pai.
Inácio
Larrañaga – O irmão de Assis
Hoje celebramos:
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