Foi em Roma, numa época em
que as perseguições contra a Santa Igreja de Deus eram implacáveis. Tempos
muito aflitivos para os cristãos que pagavam com a própria vida sua recusa em
abjurar a fé.
Santo Evaristo era judeu-grego de nascimento. Seu pai chamava-se Judas, originário de Belém, mas acabou fixando residência na Grécia. Educou seu filho na doutrina e princípios judaicos. Evaristo manifestou, desde a infância, boas disposições pela virtude e pelos estudos, e o seu pai o incentivava neste caminho Assim ele foi progredindo nas ciências, de forma que tornou-se pessoa de muitos talentos.
Não se sabe as circunstâncias e a época em que se converteu ao cristianismo e nem a época precisa em que foi para Roma, mas passou a ser conhecido como um membro do clero que destacou-se rapidamente em santidade, reconhecida por toda a Roma. Era um presbítero conhecido por acender o fervor e devoção no coração dos seus fiéis, pelos seus exemplos de virtude e caridade cristã.
Sucedeu a São Clemente no trono pontifício. Apesar de resistir em assumir o cargo, após declarar publicamente sua indignidade, acabou sendo aclamado pelo clero e pelo povo como merecedor de tão nobre missão. A unanimidade de opiniões, portanto, fez com que fosse consagrado Papa no ano de 101.
Logo que assumiu a cadeira de São Pedro, aplicou todo o seu zelo para remediar as necessidades da Santa Igreja, perseguida por toda a parte e também vítima de muitas heresias.
Como Jesus tinha empenhado sua palavra, de que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Sua Igreja, dispôs, em sua amorosa providência, que ocupasse Santo Evaristo a cátedra da verdade, a fim de deter a inundação de heresias e para dissipar esta multidão de inimigos.
Santo Evaristo era judeu-grego de nascimento. Seu pai chamava-se Judas, originário de Belém, mas acabou fixando residência na Grécia. Educou seu filho na doutrina e princípios judaicos. Evaristo manifestou, desde a infância, boas disposições pela virtude e pelos estudos, e o seu pai o incentivava neste caminho Assim ele foi progredindo nas ciências, de forma que tornou-se pessoa de muitos talentos.
Não se sabe as circunstâncias e a época em que se converteu ao cristianismo e nem a época precisa em que foi para Roma, mas passou a ser conhecido como um membro do clero que destacou-se rapidamente em santidade, reconhecida por toda a Roma. Era um presbítero conhecido por acender o fervor e devoção no coração dos seus fiéis, pelos seus exemplos de virtude e caridade cristã.
Sucedeu a São Clemente no trono pontifício. Apesar de resistir em assumir o cargo, após declarar publicamente sua indignidade, acabou sendo aclamado pelo clero e pelo povo como merecedor de tão nobre missão. A unanimidade de opiniões, portanto, fez com que fosse consagrado Papa no ano de 101.
Logo que assumiu a cadeira de São Pedro, aplicou todo o seu zelo para remediar as necessidades da Santa Igreja, perseguida por toda a parte e também vítima de muitas heresias.
Como Jesus tinha empenhado sua palavra, de que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Sua Igreja, dispôs, em sua amorosa providência, que ocupasse Santo Evaristo a cátedra da verdade, a fim de deter a inundação de heresias e para dissipar esta multidão de inimigos.
Com efeito, tão bem cuidou
do rebanho que o Senhor lhe havia confiado, que todos os fiéis de Roma,
conservaram sempre a pureza da fé. O zelo, as instruções e a solicitude
pastoral do Santo Padre foram tão eficazes, que o veneno do erro jamais pôde
seduzir o coração de um só fiel.
Além da luta contra a heresia, empenhou-se também no aperfeiçoamento da disciplina eclesiástica, por meio de prudentíssimas regras e decretos.
Além da luta contra a heresia, empenhou-se também no aperfeiçoamento da disciplina eclesiástica, por meio de prudentíssimas regras e decretos.
Foi por sua determinação
que Roma foi dividida em paróquias. Essas paróquias, confiadas a diversos
presbíteros, não eram na época igrejas públicas, mas oratórios de casas
particulares, onde se congregavam os cristãos para ouvir a Palavra de Deus e
para assistir à celebração dos divinos mistérios. Nas portas destes oratórios, eram afixadas cruzes
para que fossem diferenciados dos locais profanos públicos, que eram
distinguidos por estátuas de imperadores.
Também, por decreto,
definiu que o matrimônio fosse celebrado publicamente pelo sacerdote.
Seu infatigável zelo fazia com que visitasse as paróquias pessoalmente, sempre preocupado com a conservação de seu rebanho na pureza da fé. Cuidava da causa das crianças e dos escravos, com solicitude e empenho.
Ainda que o imperador Trajano não fosse um grande perseguidor dos cristãos, quer por sua paciência como por sua moderação, nem por isto receberam os cristãos melhor tratamento.
Seu infatigável zelo fazia com que visitasse as paróquias pessoalmente, sempre preocupado com a conservação de seu rebanho na pureza da fé. Cuidava da causa das crianças e dos escravos, com solicitude e empenho.
Ainda que o imperador Trajano não fosse um grande perseguidor dos cristãos, quer por sua paciência como por sua moderação, nem por isto receberam os cristãos melhor tratamento.
Apesar de não ter firmado
novo edito contra os cristãos, nutria mortal aversão a eles, não porque os
conhecesse, mas pelos horrorosos retratos que cortesãos idólatras e sacerdotes
de ídolos, pintavam na mente do imperador. E bastava esta aversão para excitar
contra os cristãos, o povo e os magistrados.
O trabalho apostólico de Santo Evaristo continuava com vigor, de forma que o número de fiéis crescia a cada dia, para insatisfação dos inimigos de Cristo.
A vinha do Senhor era regada
com o sangue dos Mártires, ostentando-se cada vez mais florida e fecunda.
Os pagãos concluíram que
essa fecundidade era efeito do grande zelo do Santo Pontífice. Após
arquitetarem diversas artimanhas, para pôr termo ao crescimento da religião de
Cristo, decidiram que o meio mais eficaz para dispersar o rebanho, seria ferir
o pastor.
E assim foi feito!
Fecharam-no com cadeias e conduziram-no ao cárcere para ser julgado. Conduzido
ao tribunal, demonstrou tanta alegria ao receber sentença de morte por amor a
Jesus Cristo, que os magistrados ficaram espantados, não conseguindo
compreender como cabia tanto valor e tanta constância em um pobre velho,
acabrunhado pelo peso dos anos.
Enfim, foi condenado à morte
como a cabeça dos cristãos, no ano 107, recebendo a honra de ser mais um mártir
da Igreja Universal.
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