Papa João Paulo II no Bunker onde morreu São Maximiliano Kolbe |
Certa vez,
ao voltarem (prisioneiros) de um dia de trabalho desumano, eles iam entrando no
pavilhão que servia de dormitório enquanto alguém ia contando o número de
prisioneiros que passavam pela porta. A quantia estava errada. Faltava um
prisioneiro. O chefe fala que se tal prisioneiro não aparecesse até a tarde do
outro dia, 10 daqueles miseráveis prisioneiros iriam para o bunker da
fome.
Ora, levando em conta a situação em que se encontravam, morrer por fuzilamento seria um privilégio, pois deixariam de sofrer todos aqueles infortúnios do Campo. Até mesmo ser enforcado não os fazia medo. Mas o bunker podia deixar qualquer um que tivesse coragem em enfrentar as atrocidades e crueldades dos nazistas sem dormir de tanto temor. Agonizar por dias de fome e sede no bunker era algo apavorante!
Frei Maximiliano pensou: "Como alguém pode ter a coragem de fugir sabendo que vinte de seus companheiros irão ter a morte mais horrenda? Como estaria a consciência desse homem?"
O Frei reconheceu a fraqueza daquele homem diante de tanto sofrimento, rezou por ele e o perdoou pela traição.
A hora chegou e o prisioneiro fugitivo não apareceu. Os guardas nazistas começaram a escolher quem iria para o bunker da morte. Um homem, o sargento Franceszek Gajowniczke ao ser escolhido entre os 10 condenados, chora gritando: "Minha esposa, meus filhinhos. Nunca mais poderei ver minha esposa e meus filhinhos!.."
Ora, levando em conta a situação em que se encontravam, morrer por fuzilamento seria um privilégio, pois deixariam de sofrer todos aqueles infortúnios do Campo. Até mesmo ser enforcado não os fazia medo. Mas o bunker podia deixar qualquer um que tivesse coragem em enfrentar as atrocidades e crueldades dos nazistas sem dormir de tanto temor. Agonizar por dias de fome e sede no bunker era algo apavorante!
Frei Maximiliano pensou: "Como alguém pode ter a coragem de fugir sabendo que vinte de seus companheiros irão ter a morte mais horrenda? Como estaria a consciência desse homem?"
O Frei reconheceu a fraqueza daquele homem diante de tanto sofrimento, rezou por ele e o perdoou pela traição.
A hora chegou e o prisioneiro fugitivo não apareceu. Os guardas nazistas começaram a escolher quem iria para o bunker da morte. Um homem, o sargento Franceszek Gajowniczke ao ser escolhido entre os 10 condenados, chora gritando: "Minha esposa, meus filhinhos. Nunca mais poderei ver minha esposa e meus filhinhos!.."
Todos os
prisioneiros notam que alguém tinha saído do grupo e começado a andar em
direção ao Comandante Fritsch. "Quem seria louco de fazer
isso?!" imaginavam...
Era Frei Maximiliano Kolbe que se aproximava de Fritsch. Falou baixo que quase não podiam escutar:
"Eu gostaria de morrer no lugar de um destes condenados".
Isso era algo que Fritsch jamais virá em sua vida, ficando perplexo com o pedido do padre. Ele pergunta ao frei quem ele era... repondendo:
Era Frei Maximiliano Kolbe que se aproximava de Fritsch. Falou baixo que quase não podiam escutar:
"Eu gostaria de morrer no lugar de um destes condenados".
Franceszek Gajowniczke com o PapaJoão Paulo II |
Isso era algo que Fritsch jamais virá em sua vida, ficando perplexo com o pedido do padre. Ele pergunta ao frei quem ele era... repondendo:
"Sou um sacerdote católico".
Fritsch concede o pedido do Frei e libera Franceszek da condenação ao bunker em troca do sacerdote católico 16.670.
Fritsch concede o pedido do Frei e libera Franceszek da condenação ao bunker em troca do sacerdote católico 16.670.
Aqui conta
um relato do prisioneiro Borgowiec. Ele exercia a função de levar ao forno
crematório os corpos do mortos, pois os soldados alemães da SS não se
aventuravam em entrar naqueles antros pestilenciais, onde até o ar era
contaminado. Borgowiec sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz e
contou detalhes do que acontecia naquele lugar infernal.
"No bunker não havia vaso sanitário nem esgoto para os condenados. Uma lata servia de vaso sanitário, onde eles podiam fazer suas necessidades. Borgowiec era o encarregado de, todas as manhãs, pegar aquela lata e despejar os dejetos humanos.
Mas do quarto dia em diante foi dispensado desse trabalho, pois quando foi pegar a lata ela já estava vazia... Todos os dias ela estava vazia."
Dia a dia dentro do bunker, Frei Kolbe dava a absolvição geral aos que não suportavam mais as dores e encaminhava suas almas à misericórdia de Deus. Frei Kolbe sofria calado. Já chegara o 8º dia dentro do bunker. O martírio que sempre desejou acontecia. A coroa vermelha pairava sobre sua cabeça. E ele dizia: "Minha Mãe, não faltasse com tua promessa. Agora sinto que o céu me está bem próximo!" Isso dava-lhe forças para animar também seus companheiros.
Já se passavam doze dias de encarceramento naquele inferno, mas Frei Kolbe ainda se mantinha de pé ou de joelhos. Mesmo ele que parecia ser o mais fraco entre todos, com apenas um pulmão devido a tuberculose. Era um esforço sobre-humano. Provavelmente, isso seria uma graça que pedia a Imaculada, para que o mantivesse vivo para acompanhar seus companheiros e os enviar aos céus.
Enfim, no 14º dia de confinamento no bunker da morte, um dia antes da festa da Assunção da Imaculada, seus nove companheiros já tinham partidos, todos com a benção do Frei Kolbe para serem recebidos nos céus. Já era a hora de Sua Mãe Imaculada vir buscá-lo e levar seu filho amado para celebrar sua glória no céu.
Borgowiec estava presente. Ele diz que os outros corpos estavam imundos, enquanto o corpo do Frei Maximiliano estava limpo, e até brilhava. Afirmou: nunca irei esquecer a impressão que me causou.
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