Santo Agostinho - seu filho - deixa para nós no seu Livro Confissões o testemunho de como desde a sua infância conheceu a Deus pelos ensinamentos de sua mãe.
“Ainda
menino, ouvi falar da vida eterna, que nos está prometida pela humildade de
Jesus, nosso Senhor, que desceu até nossa soberba; e fui marcado com o sinal da
cruz, sendo-me dado saborear de seu sal logo que saí do ventre de minha mãe,
que sempre esperou muito em ti.(...)
Nesta
época eu já tinha fé verdadeira, juntamente com minha mãe e com todos da casa,
à exceção de meu pai, que, porém, não pôde vencer em mim a ascendência da
piedade materna, para que deixasse de acreditar em Cristo, tal como ele não
acreditava; minha mãe, solícita, cuidava de que tu, meu Deus, fosses mais pai
para mim do que ele, e a ajudavas a triunfar do marido, a quem servia melhor,
porque nele te servia a ti e a tuas ordens.” Livro I,11
“Educara
os filhos, dando-os à luz tantas vezes quantas os via apartarem-se de ti.
E
de nós, que nos chamamos teus servos por liberalidade tua, nós que vivemos em
comum na graça de teu batismo, antes de adormecer em tua paz, ela cuidou de nós
como se todos fôssemos seus filhos, e de tal modo nos serviu como se fosse
filha de cada um de nós.”
Livro IX, 22
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