terça-feira, 5 de setembro de 2017

Santa Madre Teresa de Calcutá clama contra o aborto


(...) “Eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança – um assassinato direto da criança inocente – assassinato pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros? Como nós persuadimos uma mulher a não fazer um aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor, e nós lembramos a nós mesmos que amor significa estar disposto a dar até que doa. Jesus deu até a sua própria vida para nos amar. Assim a mãe que está pensando em aborto, deveria ser ajudada a amar – quer dizer, a dar até que fira seus planos, ou o seu tempo livre, para respeitar a vida da sua criança.

O pai daquela criança, seja quem for, também tem de dar até que doa. Pelo aborto, a mãe não aprende amar, mas mata até mesmo a sua própria criança para resolver os seus problemas. E pelo aborto, é dito ao pai que ele não precisa ter responsabilidade alguma pela criança que ele trouxe ao mundo. É provável que aquele pai coloque outras mulheres na mesma dificuldade. Assim o aborto apenas leva a mais aborto. Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando as pessoas a amar, mas a usar qualquer violência para conseguir o que eles querem. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.

Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da Índia, com as crianças da África, onde muitas morrem de fome, e assim por diante. Muitas pessoas também preocupam-se com toda a violência neste grande país dos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas freqüentemente estas mesmas pessoas não se preocupam com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada das suas próprias mães. E este é o maior destruidor da paz hoje: o aborto, que leva as pessoas a tal cegueira.

E por isto eu apelo na Índia e eu apelo em todos os lugares: “Deixe-nos trazer a criança de volta”. A criança é o presente de Deus à família. Cada criança é criada à especial imagem e semelhança de Deus para coisas maiores – amar e ser amado. Neste Ano da Família nós precisamos trazer a criança de volta para o centro de nosso cuidado e preocupação. Este é o único modo pelo qual o nosso mundo pode sobreviver, porque nossas crianças são a única esperança para o futuro. À medida que as outras pessoas são chamadas para Deus, só as suas crianças podem tomar os seus lugares.

Mas o que Deus diz a nós? Ele diz, “Até mesmo se uma mãe pudesse esquecer da sua criança, eu não o esquecerei. Eu o gravei na palma de minha mão”. Nós estamos gravados na palma da sua mão; aquela criança por nascer foi esculpida na mão de Deus desde a concepção, e é chamada por Deus a amar e ser amada, não só agora nesta vida, mas para sempre. Deus nunca pode se esquecer de nós.

Eu vou contar uma coisa bonita a vocês. Nós estamos lutando contra o aborto pela adoção – pelo cuidado à mãe e a adoção para o seu bebê. Nós salvamos milhares de vidas. Nós avisamos as clínicas, os hospitais, e delegacias de polícia: “Por favor não destruam a criança; nós ficaremos com a criança”. Assim nós sempre conseguimos que alguém diga às mães em dificuldade: “Venha, nós cuidaremos de você, nós conseguiremos uma casa para sua criança”.

E nós temos uma tremenda demanda dos casais que não podem ter uma criança. Mas eu nunca dou uma criança a um casal que fez algo para não ter uma criança. Jesus disse, “Qualquer um que recebe uma criança em meu nome, me recebe.” Adotando uma criança, estes casais recebem Jesus, mas abortando uma criança, um casal recusa-se a receber Jesus.

Por favor não matem a criança. Eu quero a criança. Por favor me deem a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que seria abortada, e a dar aquela criança a um casal casado que amará a criança, e será amado pela criança. Da casa de nossas crianças em Calcutá apenas, nós salvamos mais de 3.000 crianças de abortos. Estas crianças trouxeram tal amor e alegria para os seus pais adotivos, e cresceram tão cheias de amor e alegria! Eu sei que os casais têm de planejar a sua família, e para isso há planejamento familiar natural.

O modo para planejar a família é planejamento familiar natural, não contracepção. Destruindo o poder de dar vida, pela contracepção, um marido ou esposa está fazendo algo a si mesmo. Isto dirige a atenção para si mesmo, e assim destrói o dom de amor nele ou ela. Amando, o marido e esposa têm de dirigir a atenção um para o outro, como acontece no planejamento familiar natural, e não para si mesmos, como acontece na contracepção. Uma vez que aquele amor vivo é destruído pela contracepção, o aborto segue muito facilmente.” (...)

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