Filho de um capitão inglês a
serviço do rei Henrique II, em 1190 participou com o pai da terceira cruzada,
sob o comando do célebre Ricardo Coração de Leão. No regresso, foi feito
prisioneiro das tropas do duque da Áustria, próximo da laguna vêneta, e mantido
como refém.
O duque percebeu que o jovem militar, além de bom militar, era muito bondoso e caridoso. Por causa disso o manteve na Corte. Mais tarde, quando soube da morte de seus pais, Serapião decidiu ficar na Áustria. Com os militares do duque, seguiu para a Espanha, para auxiliar o exército cristão do rei Afonso III, que lutava contra os invasores muçulmanos. Quando chegaram, os invasores já tinham sido expulsos.
O duque percebeu que o jovem militar, além de bom militar, era muito bondoso e caridoso. Por causa disso o manteve na Corte. Mais tarde, quando soube da morte de seus pais, Serapião decidiu ficar na Áustria. Com os militares do duque, seguiu para a Espanha, para auxiliar o exército cristão do rei Afonso III, que lutava contra os invasores muçulmanos. Quando chegaram, os invasores já tinham sido expulsos.
Serapião conseguiu então
ficar a serviço do rei Afonso de Castela, para voltar novamente à Áustria,
quando o duque tomou parte na quinta cruzada. Neste ponto se encerra sua
aventura militar.
Passa, na realidade, a militar sob uma outra bandeira: acabou conhecendo o sacerdote Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, os chamados frades mercedários, os quais se dedicavam em defesa da mesma fé, mas não fazendo guerra contra os muçulmanos, e sim buscando libertar do seu poder os cristãos prisioneiros, mesmo que para isso colocassem em risco suas próprias vidas.
Passa, na realidade, a militar sob uma outra bandeira: acabou conhecendo o sacerdote Pedro Nolasco, santo fundador da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, os chamados frades mercedários, os quais se dedicavam em defesa da mesma fé, mas não fazendo guerra contra os muçulmanos, e sim buscando libertar do seu poder os cristãos prisioneiros, mesmo que para isso colocassem em risco suas próprias vidas.
Para sua primeira missão pacífica dirige-se com são Raimundo Nonato a Argel. Conseguem libertar 150 escravos. E como tinha aprendido a arte da guerra, teve o encargo de seguir as tropas espanholas na conquista das Baleares. Em todo caso, sua missão era fundar nessas ilhas o primeiro convento de sua ordem, que depois confiou à direção de um confrade. Em seguida, dirigiu-se à Inglaterra a fim de erigir um posto avançado da ordem.
Dessa vez, porém, a expedição teve um epílogo trágico: o navio foi assaltado por corsários, Serapião barbaramente espancado e lançado em uma praia deserta porque considerado morto. Recolhido por alguns pescadores, refez-se e pouco depois prosseguiu a viagem para Londres, onde não teve vida fácil.
Foi expulso de modo grosseiro, por haver desaprovado a injusta apropriação dos bens eclesiásticos pelo governo.
Voltou
à Espanha e prosseguiu na obra caritativa de resgate dos prisioneiros, na última, que ocorreu
em Argel, na África, teve de ficar refém para libertar os cristãos que estavam
quase renegando a fé, enquanto o outro padre mercedário viajou rapidamente para
Barcelona para buscar o dinheiro. Mas o superior, Pedro Nolasco, se encontrava
na França. Quando soube disso, escreveu uma carta ao seu substituto, para
arrecadar esmolas em todos os conventos da Ordem para libertar Serapião o mais
breve possível.
Como o resgate não chegou na data
marcada, os muçulmanos disseram a Serapião que poderia ser libertado se
renegasse a sua fé cristã. Ele recusou. Furiosos, deram-lhe um martírio cruel. Desfizeram-lhe todas as juntas dos
membros, crucificaram-no numa
cruz de santo André e, o deixaram lá até morrer.
Aconteceu no dia 14 de
novembro de 1240, em Argel, hoje atual capital da Argélia.
O culto que sempre foi
atribuído a são Serapião, protetor contra as dores de artrose, foi confirmado
em 1625 pelo papa Urbano VIII
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