No lugar de Hartheim, perto de Linz, na
Áustria, quando era conduzido ao campo de concentração de Dachau, beato Anastasio Pankiewicz, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores
e mártir, que até à morte deu testemunho de sua fé contra um regime que oprimia
a dignidade cristã (1942).
Durante
a II Guerra Mundial, na Polônia foram numerosas as vítimas da encarniçada
perseguição nazista contra a Igreja. Também muitos outros cidadãos foram
perseguidos e assassinados naquelas terríveis circunstâncias. Mas os 108 beatificados pelo Papa foram todos eles
assassinados por ódio à fé cristã em diversas circunstâncias ou lugares, ou
morreram como consequência dos sofrimentos infligidos pelo mesmo motivo nas
cadeias e campos de concentração.
A
maioria dos sacerdotes morreram por não deixar de exercer seu ministério,
apesar das ameaças; muitos destes mártires perderam a vida por defender os
judeus; as religiosas, por seu lado, em seu serviço amoroso e silencioso,
aceitaram com espírito de fé os sofrimentos e à morte. Todos foram em sentido
estrito testemunhos da fé de Cristo.
O Beato Anastasio Pankiewicz (1882-1942). Sacerdote
professo, que havia ingressado na Ordem aos 17 anos de idade. Heroico pastor de
almas, organizou o centro pastoral e escolar do Bairro Doly em Lódz, e foi
fundador das Irmãs Antonianas de Cristo Rei. Preso em 10 de outubro de 1941 e
deportado ao campo de Dachau, permaneceu ali até sua morte; assassinado ao
«reparto de inválidos», morreu na câmara de gás em 20 de abril de 1942.
Consciente
da iminência de sua morte, confessou-se e logo disse a um amigo: «Estou tranquilo e pronto
para morrer».
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