quarta-feira, 20 de abril de 2016

Beato Anastasio Pankiewicz

No lugar de Hartheim, perto de Linz, na Áustria, quando era conduzido ao campo de concentração de Dachau, beato Anastasio Pankiewicz, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores e mártir, que até à morte deu testemunho de sua fé contra um regime que oprimia a dignidade cristã (1942).

Durante a II Guerra Mundial, na Polônia foram numerosas as vítimas da encarniçada perseguição nazista contra a Igreja. Também muitos outros cidadãos foram perseguidos e assassinados naquelas terríveis circunstâncias. Mas os 108 beatificados pelo Papa foram todos eles assassinados por ódio à fé cristã em diversas circunstâncias ou lugares, ou morreram como consequência dos sofrimentos infligidos pelo mesmo motivo nas cadeias e campos de concentração.

A maioria dos sacerdotes morreram por não deixar de exercer seu ministério, apesar das ameaças; muitos destes mártires perderam a vida por defender os judeus; as religiosas, por seu lado, em seu serviço amoroso e silencioso, aceitaram com espírito de fé os sofrimentos e à morte. Todos foram em sentido estrito testemunhos da fé de Cristo. 

O Beato Anastasio Pankiewicz (1882-1942). Sacerdote professo, que havia ingressado na Ordem aos 17 anos de idade. Heroico pastor de almas, organizou o centro pastoral e escolar do Bairro Doly em Lódz, e foi fundador das Irmãs Antonianas de Cristo Rei. Preso em 10 de outubro de 1941 e deportado ao campo de Dachau, permaneceu ali até sua morte; assassinado ao «reparto de inválidos», morreu na câmara de gás em 20 de abril de 1942.


Consciente da iminência de sua morte, confessou-se e logo disse a um amigo: «Estou tranquilo e pronto para morrer». 

Nenhum comentário:

Postar um comentário