Médico e Santo
Pantaleão nasceu em 275 e
era filho de Eustóquio, pagão e de Êubola, cristã. Seu pai buscou educá-lo no
culto aos ídolos pagãos, mas sua mãe encaminhou-o na fé cristã.
Após o falecimento de sua
mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e
medicina. Já aos 19 anos, este tinha poderes curativos visíveis,
tornando-se assim o médico pessoal do Imperador Maximiano.
Todo esse tempo em que foi o médico pessoal do Imperador,
Pantaleão, foi-se desleixando na sua vida espiritual, fazendo com que o passar
do tempo lhe revelasse o sentimento de culpa, o qual nem o deixava dormir à
noite, mas para resolver o seu problema, o santo, foi ao encontro do padre
Hermolaus, e foi assim que ele voltou para a Igreja com a fé redobrada, levando
consigo o seu pai, que se converteu ao Cristianismo.
Diz-se que um dia se viu diante de uma criança morta por uma
víbora, e disse “Agora verei
se é verdade o que Hermolaus me diz: Em nome de
Jesus Cristo, levanta-te, e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste", a criança
levantou-se e a víbora morreu.
Em vista disso, Pantaleão
converteu-se e recebeu logo o santo batismo, doou toda a sua fortuna
aos pobres e usou a sua casa como um hospital, onde tratava de graça todas as
pessoas que lhe recorriam, através do
poder da oração e do toque divino. As
milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de
outros médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador Maximiano, e
este o ordenou a comparecer ao seu julgamento.
Lá ele foi acusado de seguir o Cristianismo e ter sido batizado,
mas Pantaleão, um jovem de 23 anos, explicou que curava com o poder que Deus
lhe tinha investido, logo o Imperador propôs trazerem um paralítico à presença
do Supremo Tribunal, logo que chegou ordenou que um grupo de sacerdotes pagãos curasse
a paralisia do homem, mas não houve qualquer sucesso, então Pantaleão
aproximou-se do homem enfermo e com uma prece em nome de Jesus Cristo, curou-o.
A raiva do Imperador fez que ainda tentasse fazer o santo
renunciar à sua fé, várias foram as ofertas, mas ele negou sempre a fazê-lo,
então tentaram usar torturas para o fazer negar a Jesus, lançaram-no preso ao
mar, mas ele apareceu na praia completamente vivo e em boa saúde, lançaram
fogo, mas ele não ardeu, atiraram-no às feras, mas estas em vez de o devorarem,
caiam a seus pés, meigas e dóceis.
Foi no ano de 303 na Nicomédia, que o jovem foi decapitado
e finalmente repousou nas asas da morte.
O seu sangue foi recolhido e conservado na Itália, através dos
tempos, ficando coagulado e em pó, praticamente todo o tempo, mas no dia 27 de
Julho de 2010, dia da sua festa litúrgica, voltou a tornar-se líquido, como se
tivesse ganhado vida.
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