Assiduamente visitava o Leprosário em Fontilles onde tratava e ajudava os doentes.
Era um excelente mestre de obras, extremamente honesto,
não se aproveitando das oportunidades para enganar os outros. Nunca permitiu que fosse retirado 10% dos
salários dos trabalhadores, como era costume, para dar ao mestre de obras, Mais
do que isso, muitas vezes com seu salário ajudou muitos dos trabalhadores mais
pobres com salários modestos. Sua esposa o apoiava em tudo, mesmo que eles
mesmo passassem dificuldades para sustentar e educar seus quatro filhos.
Começava cada dia com a Missa e Comunhão, terminando com
o Rosário recitado em família. Conciliava o trabalho, o compromisso com a
Igreja, sem esquecer de ser um pai carinhoso e marido amoroso.
Em 1936, ele foi preso por ser católico e foi internado
na Capela de Maria Imaculada onde incentivou e animou os outros
detentos. Dias depois foi libertado. Foi-lhe dito para deixar sua
aldeia, mas ele recusou.
Quando igrejas e conventos são saqueados e incendiados ,
o sacerdote confia a Pascoal as hóstias consagradas para protegê-las da
profanação. Em casa, ele instalou um santuário, e revezava com sua esposa,
acordados em turnos numa adoração dolorosa. No impedimento do sacerdote, leva a
comunhão aos doentes, e o acompanha na celebrações clandestinas nas casas dos
fiéis.
Por três vezes ele foi chamado para ser interrogado pela
Comissão, mas ele não desistiu de exercer o seu trabalho apostólico. Ele
foi preso pela quinta vez e então foi
fuzilado quando tinha apenas 51 anos, no
cemitério de Carcagente.
Mãos calejadas e o coração de um homem honesto, estas
qualidades juntamente com o martírio por causa da fé, teve o seu peso no
processo de beatificação, que culminou n dia 11 de março de 2001 quando ele foi
solenemente beatificado pelo Papa João Paulo II.Hoje a Igreja celebra também São Liberato de Loro
Nenhum comentário:
Postar um comentário