quarta-feira, 15 de maio de 2019

15 de maio - Quem me vê, vê aquele que me enviou. Jo 12,45


É no Senhor Jesus que se mostra plenamente o rosto benévolo do Pai que está nos céus. É conhecendo-o que podemos conhecer também o Pai, é vendo-o que podemos ver o Pai, porque Ele está no Pai, e o Pai está nele. Ele é imagem do Deus invisível, como o define o hino da Carta aos Colossenses, primícias de toda a criação... primogênito daqueles que ressuscitam dos mortos, por meio do qual nós recebemos a redenção, o perdão dos pecados e a reconciliação de todas as coisas, dado que resgatou com o sangue da sua cruz tanto as coisas que estão na terra, como aquelas que estão nos céus.

A fé em Deus Pai requer que acreditemos no Filho, sob a ação do Espírito, reconhecendo na Cruz que salva a revelação definitiva do amor divino. Deus é nosso Pai, oferecendo-nos o Filho; Deus é nosso Pai, perdoando o nosso pecado e levando-nos à alegria da vida ressuscitada; Deus é nosso Pai, doando-nos o Espírito, que nos torna filhos e nos permite chamar-lhe, na verdade, Abá, Pai! Por isso Jesus, ensinando-nos a rezar, convida-nos a dizer: Pai nosso.

Então, a paternidade de Deus é amor infinito, ternura que se debruça sobre nós, filhos frágeis, necessitados de tudo. O Salmo 103, o grande cântico da misericórdia divina, proclama: Assim como um pai tem piedade dos seus filhos, do mesmo modo o Senhor tem compaixão daqueles que o temem, porque Ele sabe do que somos feitos, e não se esquece de que somos pó. É próprio da nossa pequenez, a nossa frágil natureza humana, a nossa caducidade que se torna apelo à misericórdia do Senhor, para que manifeste a sua grandeza e ternura de Pai ajudando-nos, perdoando-nos e salvando-nos.

Papa Bento XVI – 30 de janeiro de 2013

Hoje celebramos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário