André nasceu em São
Maximino, no ano de 1375. Ainda jovem, entrou no convento dos dominicanos
daquela cidade, onde estudou com grande afinco e sendo reconhecido pelos
grandes resultados.
De São Maximino, enviaram-no a Marselha, e ali, ensinou as artes liberais por algum tempo. Concluído o curso de teologia, feito em Tolosa, em Montpellier, lecionou filosofia.
Em junho de 1403, o bem-aventurado André foi encarregado pelo capítulo da ordem de ler as sentenças no convento de Avinhão.
Aos 21 de Setembro de 1409, era mestre de teologia. Dez anos mais tarde, foi eleito prior do convento de São Maximino, para lhe proceder a reforma, em pouco tempo obteve excelentes resultados.
Durante o priorado, André tratou de dotar o convento com rendas estáveis: obteve de Luís II de Anjou parte de um legado e da rainha Iolanda de Aragão uma renda de duzentos florins; de dois moinhos que mandara construir em Nossa Senhora de Claux, arrecadava grandes quantias para o sustento da Casa.
Em 1432, o mestre geral da ordem, Bartolomeu Texier, enviou-o ao convento de Arles com a missão de ali restabelecer a observância. Ali, trabalhou arduamente e somente no fim do ano de 1432 pode o voltar para São Maximino, mas logo foi enviado para o convento de Aix, do qual foi prior, de 1438 a 1442.
De 1444 até 1448, esteve novamente em Marselha. Reeleito prior de Aix, recusou o cargo.
Sua vida foi dedicada para glorificar a Deus, não apenas com um ministério apostólico frutuoso, mas também com um raro talento para a pintura. Ele era um artista e suas obras são encontradas em alguns conventos no sul da França e completaram o claustro do convento de Santa Maria Magdalena, onde ele era prior.
Ele
morreu em Aix, onde ele tinha ido ajudar as vítimas da peste,
em 1450, seu corpo foi transportado para São Maximino. À beira do túmulo do
bem-aventurado André de Abellon vários milagres atraíram os fiéis que o
veneraram com ardor.
O Papa Leão XIII beatificou-o em 1902.
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