sábado, 31 de maio de 2014

Devemos ser todos “santos”?

Sim. O sentido da nossa vida está em unimo-nos a Deus em amor, em corresponder aos sonhos de Deus. Devemos permitir a Deus “viver a sua vida em nós” (Madre Teresa). Isto significa ser santo. YouCat n.342

Twitter Papa Francisco

 Nos momentos difíceis da vida, o cristão encontra refúgio sob o manto da Mãe de Deus.

Hino à Nossa Senhora

Vem, Mãe Virgem gloriosa, 
visitar-nos, como a João, 
com o dom do Santo Espírito 
na terrena habitação. 

Vem, trazendo o Pequenino 
para o mundo nele crer. 
A razão dos teus louvores, 
possam todos conhecer. 

Aos ouvidos da Igreja 
soe tua saudação, 
e ao ouvi-la, se levante, 
com intensa exultação, 

percebendo que contigo 
chega o Cristo, o Salvador, 
desejado pelos povos 
como Guia e bom Pastor. 

Ergue os olhos, ó Maria, 
para o povo dos cristãos. 
Para aqueles que procuram 
traze auxílio e proteção. 

Esperança verdadeira, 
alegria dos mortais, 
nosso Porto, vem levar-nos 
às mansões celestiais. 

Mãe, contigo nossas almas 
engrandecem o Senhor, 
que dos homens e dos anjos 
te fez digna do louvor.

Festa da Visitação de Nossa Senhora

“Quero meditar convosco este mistério que mostra como Maria enfrenta o caminho de sua vida com grande realismo, humanidade e concretude.
Três palavras sintetizam o comportamento de Maria: escuta, decisão e ação. Palavras que indicam um caminho, também para nós, diante do que o Senhor nos pede na vida. Escuta, decisão, ação.
Escuta. De onde nasce o gesto de Maria de ir a prima Isabel? De uma palavra do Anjo de Deus: “Isabel, tua parente, em sua velhice concebeu um filho” (Lc1,36). Maria sabe ouvir Deus. Atenção não é um simples ouvir superficial mas é ouvir cheio de atenção, com acolhida, disponibilidade para com Deus.
Maria está atenta a Deus, escuta a Deus, mas Maria escuta também os fatos, lê os acontecimentos de sua vida. Está atenta a realidade concreta e não fica na superfície, mas vai ao profundo para acolher o significado.
Isso vale também para nossa vida. Escuto Deus que nos fala, escuto também a realidade diária, atenção às pessoas, aos fatos, porque o Senhor está à porta de nossas vidas e bate de muitos modos. Coloca sinais em nosso caminho, a nós, cabe a capacidade de vê-los.
A segunda palavra Decisão. Maria não vive da pressa, da ânsia, mas como destaca São Lucas “meditava todas essas coisas no seu coração” (Lc2,19). Também no momento decisivo da anunciação do Anjo (cf. Lc1,26ss) ela também pergunta “como acontecerá isso?”, mas não se detém nem mesmo no momento da reflexão, dá um passo a mais: decide.
Ela não vive da pressa, mas apenas quando é necessário vai rapidamente. Maria não se deixa arrastar pelos acontecimentos. Não evita o esforço de decidir. Isso acontece seja na escolha fundamental que mudará sua vida – “Eis aqui a escrava do Senhor”-, seja nas escolhas mais cotidianas, mas também ricas de significado.
Na vida é difícil tomar decisões, muitas vezes procuramos adiá-las e deixar que os outros decidam por nós, muitas vezes preferimos deixar-nos arrastar pelos acontecimentos e seguir a moda do momento. Às vezes sabemos o que devemos fazer, porém não temos coragem ou então porque nos parece muito difícil, por parecer andar contra a corrente.
Maria, na anunciação, na visitação, nas bodas de Caná, vai contra a corrente. Maria vai contra a corrente. Ela se coloca à escuta de Deus, reflete e procura compreender a realidade e decide confiar totalmente em Deus.
Decide visitar, embora estivesse grávida, sua parente idosa. Decide confiar no Filho, com insistência, para salvar a alegria das núpcias.
A terceira palavra Ação. “Maria pôs-se em viagem e foi depressa”.
Domingo passado eu colocava em destaque este modo de agir de Maria. Apesar das dificuldades, das críticas que teria recebido pela decisão de partir, não se detém diante de nada, ela parte depressa. É a oração diante de Deus, que fala.
Ao refletir e meditar sobre os acontecimentos da sua vida, Maria não tem pressa, não se deixa questionar pelo momento, não se deixa arrastar pelos acontecimentos, mas ela pergunta: “O que Deus quer?” Ela não demora, não se atrasa, mas vai adiante.
A ação de Maria é uma consequência de sua obediência às palavras do Anjo, mas unidade à caridade. Ela vai até Isabel para ser-lhe útil. Esta sua saída de casa, de si mesma, por amor, carrega o que tem de mais precioso: Jesus. Ela carrega seu Filho.
Às vezes, também nós paramos para escutar, para refletir o que devemos fazer, talvez até tenhamos clara a decisão que devemos tomar, mas não passamos a ação, tampouco colocamos em jogo nós mesmos, ao agir depressa em relação aos outros, para levar-lhes a nossa ajuda, a nossa compreensão, a nossa caridade.
Para levarmos nós mesmos, como Maria, o que temos de mais precioso e o que recebemos: Jesus e o seu Evangelho, mediante a Palavra e, sobretudo, mediante o testemunho concreto de nossa ação.”

Papa Francisco - Mensagem – Encerramento do mês mariano 
Praça de São Pedro, Vaticano
31 de maio de 2013

Festa da Visitação de Nossa Senhora

A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século XIII, pelos Franciscanos. O Papa Bonifácio IX (1389-1384) introduziu-a no calendário universal da Igreja. Tradicionalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de Junho). Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, partilhando com ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilidade e discrição. Para Lucas, Maria é a verdadeira Arca da Aliança, a morada de Deus entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de Maria é um acontecimento de Jesus.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Quem são os Santos?

“Os santos são pessoas inflamadas do Espírito Santo; eles mantêm o fogo de Deus acesso na Igreja. Os santos já eram, durante a sua vida terrena, incandescentes e contagiantes pessoas de oração. É fácil orar perto deles. Nunca adoramos os santos do Céu, mas podemos invocá-los para que eles intercedam por nós junto do trono de Deus.” YouCat n. 497

Santa Joana D'Arc


Oração de Santa Joana D'Arc

"Chamo de martírio os sofrimentos e as adversidades que sofro na prisão e não sei se mais poderei sofrer, mas em tudo eu me confio a nosso Senhor."

Oração à Santa Joana D'Arc

Concedei-me, ó Pai, a coragem e o espírito de luta e sacrifício de vossa serva Joana Darc, a fim de que, pelo seu exemplo e fidelidade, seja eu também um soldado da causa do Evangelho. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Santidade

“A santidade não é um luxo de umas poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim”. 
Beata Madre Teresa de Calcutá


Por que falar dos Santos?

Os Santos são companheiros, amigos a quem recorro quando preciso de ajuda, irmãos mais velhos a quem posso pedir conselhos. Posso conversar com eles como pessoas a quem tenho afeição e que conheço pessoalmente.
São testemunhas proféticas, me impulsionando a viver mais intensamente como discípula de Jesus.
Jesus é tudo isso, claro, mas Deus, na sua sabedoria também nos dá estes amigos de Jesus para caminharem conosco. Porque não aceitar este presente de sua amizade e encorajamento?
Se Deus ouve as minhas preces, para que preciso dos santos?
Eu os vejo como modelos de santidade, importantes para a minha fé e para entender as maneiras que Deus trabalha na vida de cada um de seus filhos. Cada santo tem um caminho particulares.
Conhecer um santo é como conhecer único de santidade.
Assim, para que eu seja santa eu tenho que percorrer um caminho próprio. Eu tenho que ser eu mesma e deixar Deus trabalhar na minha individualidade e na minha humanidade. São Tomás de Aquino dizia: “A graça age na natureza”.
Ter devoção a os santos não tira nada de Jesus, ao contrário, pois tudo que os santos nos dizem e fazem é centrado em Jesus e nos leva para Ele.
Uma oração de ação de graças da Igreja nos esclarece: “O Senhor renova a Igreja em todos os tempos, suscitando homens e mulheres cheios de santidade, que vivem como testemunhas do seu infinito amor. Eles nos inspiram pelas suas vidas heróicas, e nos ajudam com suas incessantes orações, sendo sinal do Seu poder de salvação”.
Na vida dos santos eu reconheço a mim mesma e partes de minha vida e de minha história. Eles passaram pelas mesmas dificuldades humanas. Assim, eu posso rezar, pedindo sua intercessão diante de minhas dificuldades um amigo. Você ouve falar alguma coisa sobre ele e pensa: gostaria de conhecer esta pessoa.