terça-feira, 30 de dezembro de 2014

São Rugero

Rugero nasceu entre 1060 e 1070, na célebre e antiga cidade italiana de Cane. O seu nome, de origem normanda, sugere que seja essa a sua origem. Além dessas poucas referências imprecisas, nada mais se sabe sobre sua vida na infância e juventude. Mas ele era respeitado, pelos habitantes da cidade, como um homem trabalhador, bom, caridoso e muito penitente.
Quando o bispo de Cane morreu, os fiéis quiseram que Rugero ficasse no seu lugar de pastor. E foi o que aconteceu: aos trinta anos de idade, ele foi consagrado bispo de Cane.

No século II, essa cidade havia sido destruída pelo imperador Aníbal, quando expulsou o exército romano. Depois, ela retomou sua importância no período medieval, sendo até mesmo uma sede episcopal. No século XI, mais precisamente em 1083, por causa da rivalidade entre o conde de Cane e o duque de Puglia, localidade vizinha, a cidade ficou novamente em ruínas.
O bispo Rugero assumiu a direção da diocese dentro de um clima de prostração geral.

Assim, depois desse desastre, seu primeiro dever era tratar da sobrevivência da população abatida pelo flagelo das epidemias do pós-guerra. Ele transformou a sua sede numa hospedaria aberta dia e noite, para abrigar viajantes, peregrinos e as viúvas com seus órfãos. Possuindo o dom da cura, socorria a todos, incansável, andando por todos os cantos, descalço. Doava tudo o que fosse possível e a sua carruagem era usada apenas para transportar os doentes e as crianças.

Todavia esse século também foi um período conturbado para a história da Igreja. Com excessivo poder civil estava dividida entre religiosos corruptos e os que viviam em santidade. Rugero estava entre os que entendiam o episcopado como uma missão e não como uma posição de prestígio para ser usada em benefício próprio. Vivia para o seu rebanho, seguindo o ensinamento de são Paulo: “Tudo para todos”.

Por tudo isso e por seus dons de conselho e sabedoria, no seu tempo foi estimado por dois papas: Pascoal II e Celásio II. Para ambos, executou missões delicadas e os aconselhou nas questões das rivalidades internas da Igreja, que tentava iniciar sua renovação.

Entrou rico de merecimentos no Reino de Deus, no dia 30 de dezembro de 1129, em Cane, onde foi sepultado na catedral. Considerado taumaturgo em vida, pelos prodígios que promovia com a força de suas orações, logo depois de sua morte os devotos divulgaram a sua santidade.

No século XVIII, a cidade de Cane praticamente já não existia. A população se transferira para outra mais próspera, Barleta. Mas eles já cultuavam o querido bispo Rugero como santo. Pediram a transferência das suas relíquias para a igreja de Santa Maria Maior, em Barleta. Depois, foi acolhido na sepultura definitiva na igreja do Mosteiro de Santo Estêvão, atual Santuário de São Rugero. Os devotos o veneram no dia de sua morte como o bispo de Cane e o padroeiro de Barleta.

Em 1946, são Rugero foi canonizado pela Igreja.

domingo, 28 de dezembro de 2014

"Ainda não falam e já confessam a Cristo"

Nasceu o grande Rei, como um menino pequeno. Os Magos são atraídos de longes terras; vêm para adorar Aquele que ainda está no presépio, mas já reina no Céu e na terra. Quando os Magos anunciam que nasceu o Rei, Herodes perturba-se e, para não perder o reino, decide matar o recém-nascido; e, no entanto, se tivesse acreditado n’Ele, poderia reinar tranquilo na terra e para sempre na outra vida.

Que temes, Herodes, ao ouvir dizer que nasceu o Rei? Ele não veio para te destronar, mas para vencer o demônio. Tu, porém, não o compreendes; e por isso te perturbas e te enfureces, e, para que não escape aquele único Menino que buscas, te convertes em cruel assassino de tantas crianças.

Nem as lágrimas das mães nem o lamento dos pais pela morte de seus filhos, nem os gritos e gemidos das crianças te comovem. Matas o corpo das crianças, porque o temor te matou o coração; julgas que, se conseguires o teu propósito, poderás viver muito tempo, quando precisamente queres matar a própria Vida.

Aquele que é a fonte da graça, que é pequeno e grande ao mesmo tempo, e que jaz no presépio, aterroriza o teu trono; por meio de ti, e sem que tu o saibas, realiza os seus desígnios e liberta as almas do cativeiro do demônio. Recebeu como filhos adotivos os filhos dos que eram seus inimigos.

As crianças, sem o saberem, morrem por Cristo; os pais choram os mártires que morrem. Àqueles que ainda não podiam falar, Cristo os faz suas dignas testemunhas. Eis como reina Aquele que veio para reinar. Eis como já começa a conceder a liberdade Aquele que veio para libertar, e a dar a salvação Aquele que veio para salvar.

Mas tu, Herodes, ignorando tudo isto, perturbas-te e enfureces-te; e enquanto te enfureces contra aquele Menino, já estás a prestar-Lhe, sem o saberes, a tua homenagem.
Maravilhoso dom da graça! Que méritos tinham aquelas crianças para obterem tal triunfo? Ainda não falam e já confessam a Cristo. Ainda não podem mover os seus membros para travar batalha e já alcançam a palma da vitória.”

Sermão de São Quodvultdeus, bispo
(Sec V)


Santos Inocentes

«Hoje celebramos o nascimento para o Céu das crianças que foram assassinadas por Herodes, o rei cruel» (S. Cesário de Arles).

Conforme destaca o Evangelho de São Mateus, Herodes chamou os Sumos Sacerdotes para lhes perguntar em que lugar exato ia nascer o rei do Israel, que os profetas haviam anunciado. Eles lhe responderam: "Tem que ser em Belém, porque assim o anunciou o profeta Miquéias dizendo: "E você, Belém, não é a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que será o pastor de meu povo de Israel" (Miq. 5, 1).

Então Herodes se propôs averiguar exatamente onde estava o menino, para depois mandar a seus soldados a que o matassem. E fingindo disse aos Reis Magos: - "Vão e averigúem a respeito desse menino, quando o encontrarem retornem e me informem isso, para ir eu também a adorá-lo". Os magos se foram a Belém guiados pela estrela que lhes apareceu outra vez, ao sair de Jerusalém, e cheios de alegria encontraram ao Divino Menino Jesus junto à Virgem Maria e São José; adoraram-no e lhe ofereceram seus presentes de ouro, incenso e mirra.

Em sonhos receberam o aviso divino de que não voltassem para Jerusalém e retornaram a seus países por outros caminhos, e o pérfido Herodes ficou sem saber onde estava o recém-nascido. Isto o enfureceu até o extremo, por isso rodeou com seu exército a pequena cidade de Belém, e deu a ordem de matar a todos os garotinhos menores de dois anos, na cidade e arredores.

O próprio evangelista São Mateus afirmará que nesse dia se cumpriu o que tinha avisado o profeta Jeremias: "Uma gritaria se ouça em Ramá (perto de Belém), é Raquel (a esposa de Israel) que chora a seus filhos, e não quer consolar, porque já não existem" (Jer. 31, 15).

Ao venerar estas crianças, que proclamaram a glória de Deus, não com palavras mas com o seu sangue, a Igreja quer, em primeiro lugar, levar-nos à sua imitação sendo testemunhas de Cristo, através do martírio silencioso do cumprimento do dever quotidiano.
Ao lembrar, em plena quadra natalícia, o sacrifício destas «flores dos mártires que se fecharam para sempre no seio do frio da infidelidade» (Sto. Agostinho), quer também dirigir um apelo para que se respeite a vida, em todas as suas manifestações, desde a sua origem até ao seu termo.

Na verdade, como lembrou o Concílio Vaticano II, «Deus, Senhor da Vida, confiou aos homens a nobre missão de protegê-la: missão, que deve ser cumprida de modo digno do homem. Por isso, a vida, desde a concepção, deve ser amparada com o máximo cuidado: o aborto e o infanticídio são crimes abomináveis».

sábado, 27 de dezembro de 2014

São João - "Deus é Amor"

Se existe um assunto característico que mais sobressai nos escritos de João, é o amor. Não foi por acaso que quis iniciar a minha primeira Carta encíclica com as palavras deste Apóstolo: "Deus é amor (Deus caritas est); quem está no amor habita em Deus e Deus habita nele" (1 Jo 4, 16).

É muito difícil encontrar textos do gênero noutras religiões. Portanto, tais expressões põem-nos diante de um dado verdadeiramente peculiar do cristianismo. Certamente João não é o único autor das origens cristãs que fala do amor. Sendo este um elemento essencial do cristianismo, todos os escritores do Novo Testamento falam dele, mesmo se com acentuações diferentes. Se agora nos detemos a refletir sobre este tema em João, é porque ele nos traçou com insistência e de modo incisivo as suas linhas principais. Portanto, confiemo-nos às suas palavras.

Uma coisa é certa:  ele não reflete de modo abstrato, filosófico, ou até teológico, sobre o que é o amor. Não, ele não é um teórico. De fato, o verdadeiro amor, por sua natureza, nunca é meramente especulativo, mas faz referência direta, concreta e verificável a pessoas reais. Pois bem, João, como apóstolo e amigo de Jesus mostra-nos quais são os componentes ou melhor as fases do amor cristão, um movimento caracterizado por três momentos.

O primeiro refere-se à própria Fonte do amor, que o Apóstolo coloca em Deus, chegando, como ouvimos, a afirmar que "Deus é amor" (1 Jo 4, 8.16). João é o único autor do Novo Testamento que nos dá uma espécie de definição de Deus. Ele diz, por exemplo, que "Deus é Espírito" (Jo 4, 24) ou que "Deus é luz" (1 Jo 1, 5). Aqui proclama com intuição resplandecente que "Deus é amor".

Observe-se bem: não é simplesmente afirmado que "Deus ama", nem sequer que "o amor é Deus"! Por outras palavras:  João não se limita a descrever o agir divino, mas procede até às suas raízes. Além disso, não pretende atribuir uma qualidade a um amor genérico e talvez impessoal; não se eleva do amor a Deus, mas dirige-se diretamente a Deus para definir a sua natureza com a dimensão infinita do amor. Com isto João deseja dizer que o constitutivo essencial de Deus é o amor e, portanto, toda a atividade de Deus nasce do amor e está orientada para o amor:  tudo o que Deus faz é por amor, mesmo se nem sempre podemos compreender imediatamente que Ele é amor, o verdadeiro amor.

Mas, a este ponto é indispensável dar um passo em frente e esclarecer que Deus demonstrou concretamente o seu amor entrando na história humana mediante a pessoa de Jesus Cristo, que encarnou, morreu e ressuscitou por nós. Este é o segundo momento constitutivo do amor de Deus. Ele não se limitou às declarações verbais, mas, podemos dizer, empenhou-se verdadeiramente e "pagou" em primeira pessoa. Como escreve precisamente João, "Tanto amou Deus o mundo (isto é: todos nós) que lhe entregou o seu Filho Unigênito" (Jo 3, 16). Agora, o amor de Deus pelos homens concretiza-se e manifesta-se no amor do próprio Jesus. João escreve ainda:  Jesus "que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo" (Jo 13, 1). Em virtude deste amor oblativo e total nós somos radicalmente resgatados do pecado, como escreve ainda São João: "Filhinhos meus... se alguém pecar, temos junto do Pai um advogado, Jesus Cristo, o Justo, pois Ele é a vítima que expia os nossos pecados, e não somente os nossos, mas também os de todo o mundo" (1 Jo 2, 1-2; cf. 1 Jo 1, 7). Eis até onde chegou o amor de Jesus por nós:  até à efusão do próprio sangue para a nossa salvação! O cristão, detendo-se em contemplação diante deste "excesso" de amor, não pode deixar de refletir sobre qual é a resposta obrigatória. E penso que sempre e de novo cada um de nós deve interrogar-se sobre isto.

Esta pergunta introduz-nos no terceiro momento da dinâmica do amor:  de destinatários receptivos de um amor que nos precede e nos domina, somos chamados ao compromisso de uma resposta ativa, que para ser adequada só pode ser uma resposta de amor. João fala de um "mandamento". De fato, ele refere estas palavras de Jesus:  "Dou-vos um novo mandamento:  que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei" (Jo 13, 34). Onde está a novidade à qual Jesus se refere? Ela consiste no fato de que não se contenta de repetir o que já era exigido no Antigo Testamento e que lemos nos outros Evangelhos:  "Ama o próximo como a ti mesmo" (Lv 19, 18; cf. Mt 22, 37-39; Mc 12, 29-31; Lc 10, 27). No antigo preceito o critério normativo era presumido a partir do homem ("como a ti mesmo"), enquanto que no preceito mencionado por João, Jesus apresenta como motivo e norma do nosso amor a sua própria pessoa: "Como Eu vos amei". É assim que o amor se torna verdadeiramente cristão, levando em si a novidade do cristianismo:  quer no sentido de que ele deve destinar-se a todos sem distinções, quer porque deve sobretudo chegar até às últimas consequências, tendo unicamente como medida chegar ao extremo. Aquelas palavras de Jesus, "como Eu vos amei", convidam-nos e ao mesmo tempo preocupam-nos; são uma meta cristológica que pode parecer inalcançável, mas são, ao mesmo tempo, um estímulo que não nos permite acomodar-nos no que podemos realizar. Não permite que nos contentemos do que somos, mas estimula-nos a permanecer a caminho rumo a esta meta.

Aquele texto áureo de espiritualidade que é o pequeno livro do final da Idade Média intitulado Imitação de Cristo escreve a este propósito:  "O nobre amor de Jesus estimula-nos a realizar coisas grandes e a desejar coisas sempre mais perfeitas. O amor quer estar no alto e não ser aprisionado por baixeza alguma. O amor quer ser livre e separado de qualquer afeto mundano... de fato, o amor nasceu de Deus, e só pode repousar em Deus acima de todas as coisas criadas. Quem ama voa, corre e rejubila, é livre, e nada o retém. Dá tudo a todos e tem tudo em todas as coisas, porque encontra repouso no Único grande que está acima de todas as coisas, do qual brota e provém qualquer bem" (livro III, cap. 5). Qual melhor comentário do que o "mandamento novo", enunciado por João? Pedimos ao Pai que o possamos viver, mesmo se sempre de modo imperfeito, tão intensamente que contagiemos a todos os que  encontrarmos no nosso caminho.”

Papa Bento XVI
09/08/2006

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

«O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9, 1).

«O povo que andava nas trevas viu uma grande luz» (Is 9, 1).

“Esta profecia de Isaías não cessa de nos comover, especialmente quando a ouvimos na liturgia da Noite de Natal. E não se trata apenas dum fato emotivo, sentimental; comove-nos, porque exprime a realidade profunda daquilo que somos: somos povo em caminho, e ao nosso redor – mas também dentro de nós – há trevas e luz. E nesta noite, enquanto o espírito das trevas envolve o mundo, renova-se o acontecimento que sempre nos maravilha e surpreende: o povo em caminho vê uma grande luz. Uma luz que nos faz refletir sobre este mistério: o mistério do andar e do ver.

Andar.
Este verbo faz-nos pensar no curso da história, naquele longo caminho que é a história da salvação, com início em Abraão, nosso pai na fé, que um dia o Senhor chamou convidando-o a partir, a sair do seu país para a terra que Ele lhe havia de indicar. Desde então, a nossa identidade de crentes é a de pessoas peregrinas para a terra prometida. Esta história é sempre acompanhada pelo Senhor! Ele é sempre fiel ao seu pacto e às suas promessas. Porque fiel, «Deus é luz, e n’Ele não há nenhuma espécie de trevas» (1 Jo 1, 5). Diversamente, do lado do povo, alternam-se momentos de luz e de escuridão, fidelidade e infidelidade, obediência e rebelião; momentos de povo peregrino e momentos de povo errante.

E, na nossa historia pessoal, também se alternam momentos luminosos e escuros, luzes e sombras. Se amamos a Deus e aos irmãos, andamos na luz; mas, se o nosso coração se fecha, se prevalece em nós o orgulho, a mentira, a busca do próprio interesse, então calam as trevas dentro de nós e ao nosso redor. «Aquele que tem ódio ao seu irmão – escreve o apóstolo João – está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos» (1 Jo 2, 11). Povo em caminho, mas povo peregrino que não quer ser povo errante.

Nesta noite, como um facho de luz claríssima, ressoa o anúncio do Apóstolo: «Manifestou-se a graça de Deus, que traz a salvação para todos os homens» (Tt 2, 11).
A graça que se manifestou no mundo é Jesus, nascido da Virgem Maria, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Entrou na nossa história, partilhou o nosso caminho. Veio para nos libertar das trevas e nos dar a luz. N’Ele manifestou-se a graça, a misericórdia, a ternura do Pai: Jesus é o Amor feito carne. Não se trata apenas dum mestre de sabedoria, nem dum ideal para o qual tendemos e do qual sabemos estar inexoravelmente distantes, mas é o sentido da vida e da história que pôs a sua tenda no meio de nós.

Os pastores foram os primeiros a ver esta «tenda», a receber o anúncio do nascimento de Jesus. Foram os primeiros, porque estavam entre os últimos, os marginalizados. E foram os primeiros porque velavam durante a noite, guardando o seu rebanho. É lei do peregrino velar, e eles velavam. Com eles, detemo-nos diante do Menino, detemo-nos em silêncio. Com eles, agradecemos ao Pai do Céu por nos ter dado Jesus e, com eles, deixamos subir do fundo do coração o nosso louvor pela sua fidelidade: Nós Vos bendizemos, Senhor Deus Altíssimo, que Vos humilhastes por nós. Sois imenso, e fizestes-Vos pequenino; sois rico, e fizestes-Vos pobre; sois onipotente, e fizestes-Vos frágil.

Nesta Noite, partilhamos a alegria do Evangelho: Deus ama-nos; e ama-nos tanto que nos deu o seu Filho como nosso irmão, como luz nas nossas trevas.
O Senhor repete-nos: «Não temais» (Lc 2, 10). Assim disseram os anjos aos pastores: «Não temais».
E repito também eu a todos vós: Não temais! O nosso Pai é paciente, ama-nos, dá-nos Jesus para nos guiar no caminho para a terra prometida. Ele é a luz que ilumina as trevas. Ele é a misericórdia: o nosso Pai perdoa-nos sempre. Ele é a nossa paz. Amem.”

Papa Francisco 24/12/2013

O Presépio de São Francisco

"Sua maior intenção, seu desejo principal e plano supremo era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os "passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina". 

Francisco estava sempre meditando a Palavras de Jesus e recordava Seus atos com muita inteligência. Gostava tanto de lembrar a humildade de Sua encarnação e o amor de Sua paixão, que nem queria pensar em outras coisas.
 
Precisamos recordar com todo respeito e admiração o que fez no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte.
Havia nesse lugar um homem chamado João, de boa fama e vida ainda melhor, a quem São Francisco tinha especial amizade porque, sendo muito nobre e honrado em sua terra, desprezava a nobreza humana para seguir a nobreza de espírito.

Uns quinze dias antes do Natal, São Francisco mandou chamá-lo, como costumava, e disse: "Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro".
Ouvindo isso, o homem bom e fiel correu imediatamente e preparou o que o santo tinha dito, no lugar indicado.

Aproximou-se o dia da alegria e chegou o tempo da exultação. De muitos lugares foram chamados os irmãos: homens e mulheres do lugar, de acordo com suas posses, prepararam cheios de alegria tochas e archotes para iluminar a noite que tinha iluminado todos os dias e anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeito. Fizeram um presépio, trouxeram palha, um boi e um burro. Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade.

A noite ficou iluminada como o dia e estava deliciosa para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em sua alegria toda nova. 

O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros.

Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor e a noite inteira se rejubilava. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de piedade e de alegria. A missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote que a celebrou sentiu uma piedade que jamais experimentara até então.

O santo vestiu dalmática, porque era diácono, e cantou com voz sonora o santo Evangelho. De fato, era "uma voz forte, doce, clara e sonora", convidando a todos às alegrias eternas. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas maravilhosas sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Muitas vezes, quando queria chamar o Cristo de Jesus, chamava-o também com muito amor de "menino de Belém", e pronunciava a palavra "Belém" como o balido de uma ovelha, enchendo a boca com a voz e mais ainda com a doce afeição. Também estalava a língua quando falava "menino de Belém" ou "Jesus", saboreando a doçura dessas palavras.

Multiplicaram-se nesse lugar os favores do Todo-Poderoso, e um homem de virtude teve uma visão admirável. Pareceu-lhe ver deitado no presépio um bebê dormindo, que acordou quando o santo chegou perto. E essa visão veio muito a propósito, porque o menino Jesus estava de fato dormindo no esquecimento de muitos corações, nos quais, por sua graça e por intermédio de São Francisco, ele ressuscitou e deixou a marca de sua lembrança. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa.

Guardaram a palha usada no presépio para que o Senhor curasse os animais, da mesma maneira que tinha multiplicado sua santa misericórdia. De fato, muitos animais que padeciam das mais diversas doenças naquela região comeram daquela palha e tiveram um resultado feliz. Da mesma sorte, homens e mulheres conseguiram a cura das mais variadas doenças.

O lugar do presépio foi consagrado a um templo do Senhor e no próprio lugar da manjedoura construíram um altar em honra de nosso pai Francisco e dedicaram uma igreja, para que, onde os animais já tinham comido o feno, passassem os homens a se alimentar, para salvação do corpo e da alma, com a carne do cordeiro imaculado e não contaminado, Jesus Cristo



Nosso Senhor, que se ofereceu por nós com todo o seu inefável amor e vive com o Pai e o Espírito Santo eternamente glorioso por todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia, Aleluia.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Santa Paula Isabel Cerioli

Batizada como Costanza Cerioli, nasceu na família dos nobres e ricos Francisco Cerioli e Francisca Corniani, no dia 28 de janeiro de 1816, em Soncino, Cremona, Itália.

Delicada, inteligente e sensível, dona de um físico frágil, aprendeu cedo a lidar com o sofrimento, alertada pela sabedoria cristã da mãe, que lhe mostrava a miséria presente nas famílias dos camponeses. Aos onze anos, foi entregue às Irmãs da Visitação da cidade de Alzano, para completar sua formação religiosa e cultural, com as quais ficou até os dezesseis anos, destacando-se pela bondade e caridade.

Aos dezenove anos, obedecendo à vontade dos pais, casou-se com o nobre e rico Caetano Busecchi, com 58 anos, herdeiro dos condes Tassis. Vivendo no palácio do marido, em Comente, Bergamo, dedicava-se à família e às obras de caridade da igreja. Teve um casamento feliz e harmônico, porém marcado pela morte dos quatro filhos; três logo após o nascimento e o outro, Carlos, com dezesseis anos.

Abatida, continuou cuidando do marido, já bem idoso e doente, até 1854, quando ele faleceu. Assim, com trinta e oito anos, viúva, sozinha e dona de grande fortuna, isolou-se do mundo. Ficou retirada em sua casa, dedicando-se às obras de caridade, nas quais aplicou todo o patrimônio.

Criou colégios para crianças órfãs carentes e abandonadas; instituiu escolas, cursos de catecismo, exercícios espirituais, recreações festivas e assistência às enfermas. Vencendo todos os tipos de dificuldades, desejou fundar uma Congregação religiosa feminina e outra masculina que seguisse o modelo evangélico do mistério de Nazaré, constituído por Maria e José, que acolhem Jesus para doá-lo ao mundo.

Orientada, espiritualmente, pelos dois bispos de Bergamo, em 1857, junto com seis companheiras, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família. Nesse dia, Costanza vestiu o hábito e tomou o nome de madre Paula Isabel. Em 1863, realizou seu grande sonho: fundou o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, para o socorro material e a educação moral e religiosa da classe camponesa, na época a mais excluída e pobre.

O carisma da Sagrada Família era o objetivo a ser alcançado, como modelo de ajuda e conforto, aprendendo dela como ser famílias cristãs acolhedoras, unidas no amor, na fraternidade, na fé forte, simples e confiante. Com muita inspiração, ela própria escreveu as Regras para os seus institutos, que foram aprovadas pelo bispo de Bergamo.
Este projeto vocacional levou Irmã Paola Elisabetta a aceitar com alegria a pobreza total da Santa Família:

«Eis-nos a Belém! Ó, feliz Belém! Aqui, Irmãs, entremos com respeito, nesta humilde gruta, morada do Homem-Deus. Não tenham medo: aqui todos tem livre acesso. Que bondade! Prostremo-nos em silêncio num canto deste lugar e olhemos com respeito estes três augustos Personagens do Céu, e com a luz daquele fulgurante esplendor que ilumina em cada parte a querida choupana, meditemos com atenção o que Eles dizem e fazem, o que aqui acontece... porque é a partir destes primeiros exemplos que as Irmãs da Sagrada Família devem formar o seu espírito. Pobreza, eis o que por primeiro cai sob o nosso olhar... Ó pobreza, quanto você é grande! Quanto você é honrada agora que foi escolhida como companheira por um Deus Menino!».

A pobreza vivida e ensinada por ela não é principalmente a pobreza de recursos materiais, e sim a renúncia a gerir os afetos de maneira pessoal para deixar a Deus a liberdade de doar o que a Ele agrada.
           
Consumida na intensa atividade assistencial e religiosa, com apenas quarenta e nove anos de idade, morreu na véspera do Natal de 1865, em Comonte, Bergamo. Deixou entregue aos cuidados da Providencia Divina o já estabelecido Instituto feminino e a semente plantada do outro, masculino.

Madre Paula Isabel Cerioli foi beatificada pelo papa Pio XII em 1950, durante o Ano Santo. Foi declarada santa pelo papa João Paulo II em 2004.

Nono dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

“O nascimento do Senhor é o nascimento da paz. Ele é a nossa paz.”  Papa Leão Magno

Meditemos a Palavra: Lc 2,1-7
“Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra.
Este recenseamento foi feito antes do governo de Quirino, na Síria.
Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade.
Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa Maria, que estava grávida.
Estando eles ali, completaram-se os dias dela.
E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.”


Jesus nasce para nos trazer a sua paz. Paz em nossas famílias, nas
nossas comunidades, no trabalho, no bairro, em todos os lugares. Paz é o compromisso com o outro. Não existe paz quando cada um vive para si. O Natal nos lembra mais uma vez que devemos ir ao encontro do outro.

Compromisso: A alegria da paz. Gesto concreto de amor e paz. Levar o abraço de Jesus ao maior número de pessoas. Abraçar, abraçar, abraçar!

Oração Final:
Senhor Jesus, agradecemos por este momento de
louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nós a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Algumas Histórias de São João Câncio

Um dia se apresentou a um banquete com roupas humildes e um doméstico o colocou porta afora. João foi se trocar e voltou ao lugar onde se dava a recepção. Desta vez pode entrar, mas durante o almoço um servente desastrado esvaziou um copo nas suas vestes. João sorriu afirmando: “Está certo que também a minha roupa tenha a sua parte, foi graças a ela que pude entrar aqui.” 

Numa de suas incontáveis viagens, foi assaltado. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais nada. Ele afirmou que não.
Depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento.

O biógrafo, que conta o episódio, afirma que os bandidos, comovidos, restituíram todo o dinheiro do assalto. 

Oitavo dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

“Com Cristo apareceu um novo nascimento, uma vida nova, um novo modo de viver; a nossa própria natureza foi transformada” afirma São Gregório de Nissa. 

Meditemos a Palavra: Is 9,1-6
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz.
Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos.
Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de Madiã.
Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e tornar-se-ão presa das chamas;
porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz.
Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos.”

Saímos das trevas e encontramos a Luz: Jesus. O Menino que nasce para nos trazer Deus. Deus Conosco. Deus que caminha ao meu lado, Deus que está sempre comigo. Deus que me ama e vem ao meu encontro.

Compromisso: A alegria do amor de Deus. Deus me ama e está ao meu lado. Assim, hoje eu começo um tempo novo: agradecer por tudo. Não reclamar nem murmurar. Só agradecer.

Oração Final:
Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nos a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Sétimo dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.


“Mas, quanto menor te fizeste por mim, mais eu te amo, por isso, em teu presépio, readquiro coragem quando me sinto fraquejar diante da cruz.” São Bernardo de Claraval

Meditemos a Palavra: Is 62,11-12
“Eis o que o Senhor proclama até os confins da terra: Dizei a Sião: eis, aí vem teu salvador; eis com ele o preço de sua vitória, ele faz-se preceder dos frutos de sua conquista; os resgatados do Senhor serão chamados Povo Santo, e tu, cidade não mais desamparada, serás chamada a desejada.”

Somos o povo santo, o povo amado, por isso podemos olhar para Jesus no presépio e renovar as forças, levantar quando caímos, voltar quando erramos o caminho. As dificuldades, as dores do caminho são
curadas na adoração do Menino.

Compromisso: A alegria de Adorar. Tire um tempo hoje ou amanha, para adorar o Senhor no sacrário. Ele espera por você. Coloque sua vida, suas vitórias e derrotas, dores e alegrias para Ele e deixe que Jesus te cure e te console.

Oração Final:
Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nos a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém.


domingo, 21 de dezembro de 2014

Sexto dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

“Tendo Jesus nascido em Belém de Judá, tu mesmo deves procurar fazer-te Belém de Judá; e então Ele não desdenhará ser recebido em ti”. São Bernardo de Claraval

Meditemos a Palavra: Mq 5,1-4
“Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é
de ti que sairá para mim aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias do longínquo passado.
Por isso, (Deus) os deixará, até o tempo em que der à luz aquela que há de dar à luz. Então o resto de seus irmãos voltará para junto dos filhos de Israel.
Ele se levantará para (os) apascentar, com o poder do Senhor, com a majestade do nome do Senhor, seu Deus. Os seus viverão em segurança, porque ele será exaltado até os confins da terra.
E assim será a paz. Quando o assírio invadir nossa terra e pisar nossos terrenos, resistir-lhe-emos com sete pastores e oito príncipes do povo.”

Jesus nasce em Belém, cidade pequena e humilde, e vem nos ensinar que para que Ele nasça em nossos corações precisamos nos fazer pequenos e humildes também. A humildade e pobreza nasce e cresce em um coração desapegado.

Compromisso: A alegria de doar. Um gesto concreto de doação: roupa, sapato, alimento. Desapegando-se do supérfluo.

Oração Final:

Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nos a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Milagre de São Domingos de Silos

Dos diversos milagres que se atribuem ao Santo Domingo o mais difícil é a libertação de um cristão que estava em poder dos mouros.
Este muito astuto e ladino sabia certamente de que Santo Domingo se dedicava a libertar os cristãos aprisionados, por isso decidiu metê-lo dentro de uma pesada arca.
           
Sobre o imenso e pesado móvel dormia um cachorro, um galo e uma galinha que tinham por missão despertar com latidos e cacarejos o mouro, se alguém dela se aproximasse, principalmente Santo Domingo.
           
Passaram-se os dias, o galo, a galinha e o cachorro seguiam dormindo em cima daquela pesada arca enquanto o mouro espiava a cada momento pelas fendas de uma porta. O tempo passava e Santo Domingo não aparecia para resgatar o cristão – residente por certo em Nájera - que se queixava do tremendo calor que sentia dentro daquele móvel, respirando apenas através de um pequeno orifício existente na parede de madeira da arca.
           
O prisioneiro sentia que seu corpo ia se debilitando dia a dia, já havia perdido as esperanças de ver-se resgatado.

Sem encontrar resistência, em uma noite, quando o mouro dormia sob o efeito de uma tremenda bebedeira, apareceu Santo Domingo que levou pelos ares não só a arca onde se encontrava o cristão, bem como o galo, a galinha e o cachorro, levando tudo até o povoado de Silos. Donde os monges fizeram tocar de alegria os sinos acompanhados pelo clamor incessante das pessoas que receberam o prisioneiro libertado.

Quinto dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

“Neste dia, o Verbo de Deus revestiu-se de carne e nasceu de Maria virgem. Nasceu de modo admirável... Donde veio Maria? De Adão. Donde veio Adão? Da terra. Se Adão veio da terra e Maria de Adão, também Maria é terra. E se Maria é terra, entendemos quando cantamos: a verdade brotou da terra”. São palavras de Santo Agostinho

Meditemos a Palavra: Mt 1,18-25
“Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente.
Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:
Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco.
Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.
E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.”

Jesus nasceu em uma família. Maria sua mãe, José seu pai adotivo. A família é fundamental para que nós sejamos felizes. Meditando na família de Nazaré, pensemos também em todas as famílias para que sejam abençoadas e vivam o amor, a misericórdia e a alegria neste Natal.

Compromisso: Celebrar a alegria da família. Rezar pela família: pelo pai, pela mãe, pelos irmãos, a família que Deus escolheu para você. Se possível visitar um membro da família, ligar, relembrar a infância, o  Natal em família.

Oração Final:

Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nós a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Quarto dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

Santo Agostinho nos diz: “Cristo nasceu homem, mas nasceu de mulher, pelo que ambos os sexos ficaram honrados.
Desperta, ó homem; por ti Deus se fez homem.
Celebremos com alegria a vinda da nossa salvação e redenção. Celebremos o dia feliz, em que o grande e eterno Dia, procedente do grande e eterno Dia, veio inserir-se neste nosso dia.”

Meditemos a Palavra: Is 49,5-6
“E agora o Senhor fala, ele, que me formou desde meu nascimento para ser seu Servo, para trazer-lhe de volta Jacó e reunir-lhe Israel, (porque o Senhor fez-me esta honra, e meu Deus tornou-se minha força).
Disse-me: Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo.”

Jesus vem para salvar. Vem resgatar em nós a imagem e semelhança de Deus. Homem e Mulher, iguais em dignidade, criados por amor e para o amor. Vamos agradecer a Deus pela vida, somos únicos, preciosos para Deus.

Compromisso: Celebrar a alegria da vida. Recordar o dia que nascemos, o dia do Batismo, em que nascemos como Filho e Filha de Deus. Rezar pelo padrinho e madrinha.

Oração Final:

Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nos a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Terceiro dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

Santo Agostinho nos diz: “Para germinar da terra, a verdade desceu do Céu. Para sair do seu leito nupcial, o esposo partiu, antes, de um extremo do Céu. Essa é a razão pela qual nasceu no dia de hoje, o dia mais curto de quantos há na terra, mas a partir do qual começam a aumentar os outros dias. Assim, Aquele que Se abaixou a Si mesmo e nos elevou a nós, escolheu o dia mais curto, mas a parti do qual cresce a luz...”

Meditemos a Palavra: Is 9,1-2.5-6
“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz.
Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos, porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz.
Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos.”

A luz do Senhor nos ilumina! Jesus vem nos trazer a verdadeira Luz. Vem nos trazer a verdadeira alegria. Podemos deixar que Ele entre e nos ilumine. Que esta luz brilhe em cada um de nós.

Compromisso: Levar a Luz de Jesus a quem está nas trevas: trevas da dor, da solidão, da enfermidade... Anote a leitura de hoje (Isaias 9,1-6) e fale para uma pessoa que está precisando. A Palavra de Deus ilumina as nossas trevas.

Oração Final:

Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nós a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

São Graciano de Tours

Graciano foi um dos sete missionários cristãos enviados por Roma, para evangelizar na região da Gália, futura França. Conforme os registros da diocese de Tours, consta que Graciano foi o primeiro bispo dessa diocese.

Tudo começou no ano 249, quando Graciano chegou a Tours, local que o papa Fabiano, agora santo, lhe designara para exercer o cargo de bispo. A cidade não possuía igreja, os pobres eram maltratados e os enfermos, marginalizados; era dominada, completamente, pelo paganismo. Desde o início, como representante do catolicismo, passou a ser perseguido pelos infiéis, que não queriam deixar a adoração dos falsos deuses.

Em certos períodos, a perseguição era tanta e tão feroz que Graciano precisava esconder-se em lugares solitários. Lá, reunia os cristãos e os interessados em converter-se para poder celebrar os sacramentos, a missa e pregar a palavra de Cristo.

Mas o bispo perseverou e o grupo de cristãos foi crescendo. Os pobres da cidade, pela primeira vez, começaram a receber atenção e ajuda comunitária. Ele fundou, até, um hospital para os doentes abandonados, que antes não existia para eles. Esse árduo e fecundo apostolado durou cinqüenta anos.

Segundo a tradição, o próprio Jesus teria aparecido ali para avisar o bispo Graciano que a sua morte se aproximava. De fato, logo depois ele morreu, numa data imprecisa, mas no ano 301. Seu corpo foi sepultado no cemitério cristão que ele mesmo implantara nos arredores da cidade.

Mais tarde, suas relíquias foram transferidas para a antiga Catedral de Tours, que era dedicada a são Martinho e, atualmente, é dedicada a são Graciano. Por isso ela é chamada, pela população francesa, de "La Gatienne". A festa do primeiro bispo de Tours foi fixada pela Igreja no dia 18 de dezembro.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Ordem da Santíssima Trindade para a Redenção dos Cativos - Os Trinitários


Ordem da Santíssima Trindade e dos Cativos foi fundada por São João de Mata, o qual teve esta inspiração enquanto celebrava a sua primeira missa no ano de 1193. 
Oitocentos anos depois, esta mesma inspiração e a sua obra continuam a nos interpelar! Os Frades Trinitarios são impelidos por um espírito apostólico que os fazem anunciadores da libertação aos mais pobres, aos abandonados e marginalizados, e sobretudo, àqueles cristãos em perigo de perder a fé, por causa de sua fidelidade ao Evangelho.
Por isto, esta é a identidade daqueles que querem ser Trinitarios, sejam estes leigos(as), religiosos(as) ou sacerdotes: contemplar Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e aceitá-lo antes de tudo como amor misericordioso e gratuito, fonte, modelo e fim último de toda Redenção!

São João de Matha fundou a Ordem da Santíssima Trindade em 1194 em Cerfroid (França) para a libertação dos prisioneiros cristãos. Ele nasceu para a libertação e sua vida foi em função deste ideal: os escravos, os pobres, os enfermos. Desde então os Trinitários tem dado a liberdade a milhares de homens, mulheres e crianças através dos 800 anos de sua existência.

Mas o que é ser um trinitário?


Antes de mais nada é ser um homem. Um homem que sente, chora, que tropeça, que ri e dorme. Um homem apaixonado por Deus Trindade. Um homem com ânsias de liberdade. Um homem que busca, que necessita, que pede e ama. Um homem ao qual Jesus Cristo chamou e transformou a vida, o elegeu. Mostrou-lhe o seu afeto, o convidou a segui-lo e lhe deu uma missão libertadora.


Por isso, como uma loucura incompreensível, decide deixar todas as coisas para ir com Ele pelos caminhos.


Abandonados ficaram no lago uma barca e umas redes. Ali deixou uma profissão, um estudo, um grande futuro; somente por Ele, para dar-lhe mais um minuto de sua vida.



E assim, enamorado loucamente, entra em cada casa para entregar seu sorriso, preside a Eucaristia para dar graças a Deus, perdoa um homem arrependido para ajudá-lo a encontrar a paz; se faz solidário com os pobres e oprimidos aos quais anuncia o Evangelho para que trabalhem por sua libertação.


Um Trinitário é amigo das crianças e dos enfermos, dos jovens e dos pobres, dos marginalizados e dos abandonados. E entre lágrimas e alegrias, deseja somente uma coisa: poder dizer sinceramente “isto é meu corpo, para que vocês comam, e este é o sangue de minha vida: eu o derramo por vocês, por cada um, por todos, para a glória de Deus Trindade e pela libertação dos homens meus irmãos”.

A Ordem da Santíssima Trindade, dividida em sete províncias religiosas, três vicariatos e duas delegações, está presente hoje na: Itália, Espanha, frança, Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Canadá, México, Guatemala, Porto Rico, Colômbia, Brasil, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Índia, Madagascar, Polônia, Gabão e Congo. 
A missão dos religiosos trinitários, espalhados pelo mundo, é garantir a assistência a aqueles que mais necessitam: aos pobres, vítimas das diferenças sociais; aos cristãos perseguidos, vítimas de intolerâncias. 
Trabalham, também, administrando paróquias e na educação, com colégios. 
Possuem centros de tratamento e apoio à portadores de deficiência e atuam fortemente na pastoral carcerária, além de outros labores.

Segundo dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

O Papa Leão Magno nos diz:
“Alegremo-nos! Não pode haver tristeza quando nasce a vida; a qual, destruindo o temor da morte, nos enche com a alegria da eternidade prometida. Ninguém está excluído da participação nesta alegria; a causa desta alegria é comum a todos, porque nosso Senhor, aquele que destrói o pecado e a morte, não tendo encontrado ninguém isento de pecado, a todos veio libertar. Exulte o santo porque está próxima a vitória; rejubile o pecador, porque é convidado ao perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida… Por isso é que, quando o Senhor nasceu, os anjos cantaram em alegria ‘glória a Deus nas alturas’ e anunciaram ‘paz na terra aos homens de boa vontade’.”

Meditemos a Palavra: Lc 1,26-33
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria.
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação.
O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, o seu reino não terá fim."

O anúncio do Anjo nos traz alegria. Vamos pedir que a Alegria do Natal já comece a brotar nos nossos corações. A Alegria que enche o coração de todo aquele que conhece Jesus, que o encontra e caminha com Ele. Que Ele encha de Alegria nossas famílias, nossos amigos, todos que encontrarmos neste dia.

Compromisso: Anunciar a Alegria do Senhor que vem. Ligar para os amigos, falar com os vizinhos, colegas de trabalho: Jesus está chegando! Partilhar a alegria deste tempo.

Oração Final:

Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nós a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Primeiro dia da Novena de Natal

Iniciemos com o sinal da Cruz

Oração Inicial:
Ó Menino Jesus, venha estar conosco neste tempo, nos ajudando a preparar o coração, como uma manjedoura, para te receber neste Natal. Venha visitar os nossos lares e trazer Vossa Luz e Vossa Alegria. Amém.

São Francisco disse: "Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro".

Meditemos a Palavra: Is 11,1-9
“Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor.
(Sua alegria se encontrará no temor ao Senhor.) Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer; mas julgará os fracos com eqüidade, fará justiça aos pobres da terra, ferirá o homem impetuoso com uma sentença de sua boca, e com o sopro dos seus lábios fará morrer o ímpio. A justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos.
Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.”

Jesus vem para nos reconciliar. Para nos reconciliar com Deus e com os irmãos. O grande sinal de sua presença é a vida fraterna, o amor e a paz entre os homens. Vamos iniciar nossa Novena limpando o coração de toda a divisão.

Compromisso: Preparar o coração para a chegada do Menino Jesus através do Sacramento da Confissão.

Oração Final:

Senhor Jesus, agradecemos por este momento de louvor e adoração e pelas bênçãos que derramas sobre todos nós. Dai-nos a graça de viver este tempo de preparação para o Seu Nascimento, fazendo brotar em nós a Vossa Luz e a Vossa Alegria. Amém. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Vamos fazer juntos a Novena de Natal?

Paz e Alegria!
Já está perto o dia em que, cheios de alegria, iremos celebrar o nascimento do nosso Senhor e Salvador.
Por isso vamos nos preparar para celebrar este grande acontecimento!

Quero convidar você para começarmos amanhã a nossa Novena de Natal, trabalhando juntos, com a ajuda de Deus, para que no dia 25, possamos nos aproximar do altar do Senhor, de consciência pura e sincera e de coração limpo e corpo casto, e mereçamos receber o Menino Jesus.

O Natal tem duas características principais:

A Luz e a Alegria.

Por isso, esta Novena que faremos juntos, quer nos conduzir para o encontro com Jesus, que no seu nascimento nos traz a Sua Luz e a Sua Alegria.

Começamos preparando o exterior, nossas casas: um Presépio, mesmo que pequenino, se for impossível comprar, podemos colocar uma gravura, um desenho, mas não podemos deixar de colocar em lugar de destaque na nossa casa o Dono da festa; o Menino Jesus, a Família de Nazaré.

Jesus vem nos trazer a luz, por isso vamos fazer nossa Novena acedendo uma vela, para nos recordar que Ele está chegando.