A
Igreja nunca deve ser tíbia e é chamada, assim como cada cristão, para um
caminho de conversão diária. De fato, é preciso prestar atenção a não se
adaptar a um estado tranquilo, mundano, pelo contrário devemos estar sempre
abertos ao anúncio jubiloso de que Jesus é o Senhor.
Uma
situação que se repete na história da salvação, quando o povo de Deus estava
tranquilo ou servia à mundanidade, não digo os ídolos, não, a mundanidade, e
vivia na tibieza, o Senhor enviava os profetas. E mais ainda aos profetas
aconteceu o mesmo que a Paulo: eram perseguidos, açoitados, por quê? Porque
incomodavam.
É
uma dinâmica, que ainda hoje acontece na Igreja: quando alguém denuncia tantos
modos de mundanidade é malvisto, isto não está bem, melhor que se afaste. Recordo
na minha terra, muitos homens e mulheres, bons consagrados, não ideólogos, mas
que diziam: “Não, a Igreja de Jesus é assim...”, deles disseram: “este é
comunista, fora!”, e expulsavam-no, perseguiam-no. E isto aconteceu a muitos na
história da Igreja, inclusive na Europa.
A
explicação encontra-se no fato de que o espírito maligno prefere uma Igreja
tranquila sem riscos, uma Igreja de negócios, cômoda, na comodidade da tibieza,
tíbia.
Papa
Francisco – 23 de maio de 2017
Hoje celebramos:
Santo Agostinho da Cantuária
Santo Atanásio Bazzekuketta
Beato José Tous Y Soler
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