São muitos os obstáculos e os perigos com que Jesus
Se deparou e superou com coragem ao longo do caminho para Jerusalém, desde a
tentativa dos seus conterrâneos de Nazaré de O empurrarem do alto do monte à
ameaça de morte por parte de Herodes Antipas.
Ser procurado por Herodes, na Galileia, é
apenas outra perseguição, e não será a última. Embora sabendo que algo ainda
mais terrível O espera ali, na cidade santa, confirmando a triste tradição da
impiedade de Jerusalém, Jesus não volta atrás.
Nenhuma ameaça O pode impedir de avançar,
preparando-Se para enfrentar o dia marcado, nem de O fazer vacilar na sua
determinação de realizar o plano de salvação que o Pai Lhe tinha confiado.
Jesus não precisa de revelações nem de visões
extraordinárias para saber o que sucederia se interferisse com os poderosos da
cidade de Jerusalém, a cidade que Lhe pertencia por direito, como proclama o
Aleluia: “Bendito seja aquele que vem como Rei, em nome Senhor! Paz no Céu e
glória no mais alto dos Céus!”
Veio em paz, cheio de ternura materna, para
reunir e salvar os seus filhos, como uma galinha protege a sua ninhada debaixo
das suas asas. Veio para perdoar e salvar o seu povo, não obstante as muitas
culpas do passado. Deles – e de todos nós –, pretende apenas o fruto de uma
conversão sincera: a prática da fé em Deus e da justiça.
É o Seu amor que nos fortalece, que nos torna
confiantes, audazes, invencíveis, não só em relação aos inimigos humanos e
visíveis, mas também frente aos espíritos invisíveis, porque Deus está conosco.
A acusação dirigida contra nós foi retirada, o pecado foi perdoado, o amor
venceu o ódio, a injustiça foi derrotada. Agora, nada nem ninguém jamais nos
poderá separar desse Amor. Chegou o momento também para nós de levantar a voz
com alegria, dizendo: “Bendito Aquele que vem em nome do Senhor!”
Hoje celebramos:
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