No Evangelho, os setenta e dois discípulos
voltam da missão com alegria, para prestar contas ao seu mestre Jesus do seu
êxito pastoral: “Até os demônios nos obedecem por causa do teu nome.” E
Jesus entra na alegria dos seus discípulos: “Eu vi Satanás cair do céu como um
relâmpago.”
Como discípulos de Cristo, nós recebemos o
poder de caminhar sobre serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo
e nada nos poderá fazer mal. Trata-se da mesma promessa que Jesus faz em
relação a todos os seus discípulos, em Mc 16,18: “Se pegarem em cobras ou
beberem algum veneno, não sofrerão nenhum mal; quando colocarem as mãos sobre
os doentes, estes ficarão curados.”
Jesus adverte-nos assim de que a missão será
árdua e difícil, mas, com o seu Espírito e a sua graça, sairemos sempre
vitoriosos sobre as forças do mal no mundo.
“Não vos alegreis porque os maus
espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, porque os vossos nomes estão
escritos no Céu.”
É legítimo que o discípulo de Cristo se sinta orgulhoso e feliz pelos êxitos
das suas próprias missões de evangelização, mas o motivo principal da sua
alegria deveria ser o escatológico. Devemos entrar na alegria da salvação, na
alegria da esperança: “Servo bom e fiel, vem participar da alegria do teu
senhor.” É a alegria do servo inútil que fez tudo o que devia fazer. O que
importa de verdade para os discípulos é que os seus nomes estejam escritos no
Céu. Na língua hebraica da época, isso significa que os setenta e dois
regressados da missão são reconhecidos por Deus como cidadãos do Céu.
É essa a sua verdadeira casa, o Reino para o
qual Jesus lhes permite convidar os outros a quem são enviados.
Hoje celebramos:
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