Jesus
nos diz: Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar o
teu inimigo, mas acrescenta: Eu, porém,
vos digo: amai os vossos inimigos!
Nesta
estrada não há lugar para o ódio. O nível eleva-se cada vez mais: Jesus
primeiro exorta-nos a doar mais aos nossos irmãos e amigos, agora também aos
nossos inimigos.
Com
efeito o último degrau desta escada rumo à cura traz consigo a recomendação: Rezai pelos que vos perseguem.
Um
mandamento - rezar pelos inimigos - que nos pode desorientar, pois, pela ferida
que todos nós temos no coração, vem-nos naturalmente a vontade de desejar alguma
coisa de desagradável a um inimigo que, por exemplo, fala mal de nós. Mas Jesus diz-nos: “Não, não! Reza por ele
e faz penitência por ele”.
Neste
sentido o Pontífice narrou que quando era jovem ouvia falar de um dos grandes
ditadores do mundo no período pós-guerra, do qual se dizia: Que Deus o leve ao
inferno o mais depressa possível! Se do coração saía de maneira imediata este
sentimento, o mandamento novo ao contrário exortava: Rezai por ele.
Certamente,
é mais fácil rezar por alguém que está distante, por um ditador afastado, que
rezar por aquele que me insultou. E, no entanto, é precisamente isto que Jesus
nos pede.
Temos
vontade de perguntar: Mas, Senhor, para
que tanta generosidade? Jesus dá-nos a resposta precisamente no trecho
evangélico: Deste modo sereis os filhos
do vosso Pai no céu. Se deste modo age o Pai, assim somos chamados a agir
para ser filhos. Isto é, esta cura do coração, leva-nos a tornar-nos filhos. E
que faz o Pai? Faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz
chover sobre os justos e sobre os injustos pois é Pai de todos.
Papa
Francisco – 14 de junho de 2016
Hoje celebramos:
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