As
divisões entre os cristãos, enquanto ferem a Igreja, ferem Cristo, e nós
divididos provocamos uma ferida em Cristo: a Igreja, de fato, é o corpo do qual
Cristo é a cabeça. Sabemos bem quanto esteve no coração de Jesus que os seus
discípulos permanecessem unidos no seu amor.
Basta
pensar em suas palavras, a oração dirigida ao Pai na iminência da paixão: “Pai
santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de
que sejam um como nós”. Esta unidade já estava ameaçada enquanto Jesus ainda
estava entre os seus: no Evangelho, de fato, recorda-se que os apóstolos
discutiam entre eles sobre quem era o maior, o mais importante.
O
Senhor, porém, insistiu tanto sobre a unidade no nome do Pai, fazendo-nos
entender que o nosso anúncio e o nosso testemunho serão tanto mais credíveis
quanto mais por primeiro formos capazes de viver em comunhão e de nos querermos
bem.
É
o que os seus apóstolos, com a graça do Espírito Santo, depois entenderam
profundamente e levaram no coração, tanto que São Paulo chegará a implorar à
comunidade de Corinto com estas palavras: “Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre
vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento”.
Papa
Francisco – 08 de outubro de 2014
Hoje celebramos:
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