Nestes dias natalícios é colocado diante de nós
o Menino Jesus. Houve um tempo em que, na Pessoa divino-humana de Cristo, Deus
foi um menino e isso deve ter um significado peculiar para a nossa fé. É
verdade que a sua morte em cruz e a sua ressurreição são a máxima expressão do
seu amor redentor, porém não esqueçamos que toda a sua vida terrena é revelação
e ensinamento.
No período natalício recordamos a sua infância.
Para crescermos na fé temos precisamos contemplar com mais frequência o Menino
Jesus. As raras indicações que temos fazem referência à imposição do nome
depois de oito dias do seu nascimento e à apresentação no Templo; e a visita
dos Magos com a consequente fuga ao Egito. Depois, há um grande salto até os
doze anos, quando com Maria e José vai em peregrinação a Jerusalém para a
Páscoa e, em vez de retornar com os seus pais, fica no Templo falando com os
doutores da lei.
Sabemos pouco de Jesus Menino, mas podemos
aprender muito com Ele se olhamos para a vida das crianças. É um belo hábito
que os pais, os avós, têm de olhar para as crianças, o que fazem.
Descobrimos, antes de tudo, que as crianças
querem a nossa atenção. Elas devem estar no centro, por quê? Por que são
orgulhosas? Não! Porque precisam sentir-se protegidas. É necessário também
colocar no centro da nossa vida Jesus e saber, mesmo que possa parecer
paradoxal, que temos a responsabilidade de protegê-lo. Quer estar entre nossos
braços, deseja ser cuidado e poder fixar o seu olhar no nosso.
Além disso, fazer Jesus sorrir para demonstrar
a Ele o nosso amor e a nossa alegria porque Ele está em meio a nós. O seu
sorriso é sinal de amor que nos dá a certeza de sermos amados.
Jesus, menino, é o filho de Deus que vem para
nos salvar. Veio em meio a nós para nos mostrar a face do Pai rico de amor e de
misericórdia. Apertemos, então, entre os nossos braços o Menino Jesus,
coloquemo-nos a seu serviço: Ele é fonte de amor e de serenidade.
Papa Francisco – 30 de
dezembro de 2015
Hoje celebramos:
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