sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

13 de dezembro - Beato João Marinoni


O Beato João Marinoni, nasceu em Veneza no ano de 1490; já era sacerdote e membro do Capítulo Patriarcal da Basílica de São Marcos, quando abraçou a vida apostólica na recém instaurada Ordem dos Clérigos Regulares, emitindo a profissão religiosa nas mãos de São Caetano Thiene, em 29 de maio de 1530.

No ano de 1533, junto a São Caetano, inaugurou em Nápoles a primeira Casa da Ordem naquela cidade. E nela permanece quase por toda a sua vida, dedicado à oração, a cura das almas, a sagrada pregação e a formação dos religiosos de sua Ordem. Renunciou ao governo da Arquidiocese de Nápoles, cargo esse oferecido pelo Papa Paulo IV.

Para ajudar os pobres e os necessitados, frequentemente vítimas dos aproveitadores, ele sugeriu e estimulou a alguns de seus filhos espirituais a criarem em Nápoles, o “Monte de Piedade”: uma instituição criada pelos franciscanos, uma espécie de casa de empréstimos sob penhora, o mesmo que montepio; é comparável àquilo que na arquidiocese do Rio de Janeiro se chama Banco da Providência.

Buscou, dentro de seus próprios limites, dispensar somente o bem. Fez caridade a todos os que ele pode atingir, até mesmo aos animais dedicou seu amor. Sendo que não permitia que exterminassem nem as formigas que invadissem a dispensa da comunidade, da qual era prelado e mestre.

Sua sensibilidade era tamanha que se multiplicavam pequenos gestos como, rezar pelos mendigos, quando não possuía recursos para a esmola, enviar doces como sinal de carinho, dar comida aos pássaros em suas próprias mãos, entre tantos outros gestos.
Ele é com certeza fisionomia da caridade humana, sendo que nunca precisou distanciar-se de sua condição para fazer o bem, mas se valeu dela para o êxito de seu ministério.

Morreu, santamente como tinha vivido, no dia 13 de dezembro de 1562 e foi sepultado no cemitério conventual da Basílica de São Paulo Maior. Seus restos se conservam e são venerados juntos aos de São Caetano.

Clemente XIII, em 1762, reconheceu e aprovou o culto ao Beato que já lhe era tributado de “forma imemorável”.

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