segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

23 de dezembro - Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. Lc 1,63


O nascimento de João Batista foi um evento cercado de carinho por seus pais, Isabel e Zacarias, que embora tristes por não terem filhos por conta de suas idades avançadas, sentiram-se abençoados pelo Senhor com aquele importante evento em suas vidas.

As leis naturais não permitiam, já que eram idosos. Mas Deus não depende de nossas lógicas e limitadas capacidades humanas. É preciso aprender a confiar e a se calar diante do mistério de Deus. E a contemplar, na humildade e no silêncio, a sua obra, que se revela na história e que muitas vezes supera a nossa imaginação.

Assim que Isabel e Zacarias entendem que nada é impossível para Deus, a alegria de ambos se torna vasta. O Evangelho de hoje anuncia o nascimento e depois se detém no momento da imposição do nome do menino. Isabel escolhe um nome estranho à tradição da família e diz: ‘ele se chamará João’. Porque João significa ‘Deus realizou a graça’ e esta criança será uma testemunha e arauto da graça a Deus para os pobres que esperam, com fé e humilde, a sua salvação.

Zacarias confirmou a escolha daquele nome quando o escreve em uma tábua, já que era mudo. E, naquele instante, sua boca se abriu e começou a falar. E falava agradecendo a Deus. Todo acontecimento do nascimento de João Batista é circundado por alegria, surpresa e gratidão.

Olhemos para as pessoas que falavam deste milagre do nascimento de João, falavam com sentido de surpresa e gratidão. E, olhando isto, perguntemo-nos: como está a minha fé? É uma fé alegre ou uma fé sempre igual, uma fé plana? Tenho este sentido da maravilha quando ouço falar das obras de Deus, quando ouço falar da evangelização da vida de um santo? É uma fé aberta às surpresas de Deus? Porque o Deus é o Deus das surpresas.

Papa Francisco – 24 de junho de 2018

Hoje celebramos:

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