Esse pedido de Jesus é sempre válido. Sempre
devemos rezar ao dono da messe, isto é, Deus Pai, para que mande operários para
trabalhar no seu campo que é o mundo. E, cada um de nós, deve fazê-lo com o
coração aberto, com uma atitude missionária; a nossa oração não deve se limitar
somente ao que precisamos, às nossas necessidades: uma oração é realmente
cristã se também tiver uma dimensão universal.
Ao enviar os
72 discípulos, Jesus dá instruções precisas que expressam as características da
missão. A primeira: rezem;
a segunda: vão;
e depois: não
levem bolsa, nem sacola, ...; digam: “A paz esteja nesta casa” ... permaneçam
naquela casa ... Não passem de casa em casa; curem os doentes e digam a eles:
“O Reino de Deus está próximo de vós”; e, se não receberem vocês, saiam
para as praças e se despeçam.
Esses
imperativos mostram que a missão é baseada na oração; que é itinerante; que
requer desapego e pobreza; que leva paz e cura, sinais da proximidade do Reino
de Deus; que não é proselitismo, mas anúncio e testemunho; e que também requer
a franqueza e a liberdade evangélica de ir embora demonstrando a
responsabilidade de ter rejeitado a mensagem da salvação, mas sem condenações e
maldições.
Se vivida
nestes termos, a missão da Igreja será caracterizada pela alegria: “Os 72
voltaram muito contentes”, observa o evangelista. Não se trata de uma alegria
efêmera que vem do sucesso da missão; ao contrário, é uma alegria enraizada na
promessa que – diz Jesus – “os vossos nomes estão escritos no céu”. Com essa
expressão, Ele entende por alegria interior e indestrutível que nasce da
consciência de terem sido chamados por Deus a seguir o seu Filho. Isto é, a
alegria de ser seus discípulos.
Papa Francisco – 07 de julho de 2019
Hoje celebramos:
Santo Ambrósio de Milão
Santa Maria Josefa
Rossello
Nenhum comentário:
Postar um comentário