Jesus hoje nos recorda que João Batista fez seu
anúncio da conversão, de maneira austera, e foi acusado de “ter um demônio”. Ele,
por sua vez, anunciando a chegada do Reino dos Céus de maneira simples e comum,
no meio do povo, comendo com os pecadores e publicanos, é chamado de “comilão e
beberrão”. Os chefes religiosos, que veem em João e em Jesus uma ameaça ao seu
poder, procuram difamá-los diante do povo.
Recusam a sabedoria de Deus, que primeiro se
apresentara no ascetismo de João e depois a condescendência de Jesus para com
os pecadores e excluídos do seu tempo. Corremos o risco de achar que isto aconteceu
no tempo de Jesus. Não será que Jesus nos está dirigindo também a mesmíssima
mensagem?
Vivemos tempos muito fortes em críticas, muitas
vezes, infundadas; sem pés nem cabeça. E, como ontem, Jesus continua
insistentemente dizendo: “Com quem vou comparar esta geração?” Ele se
apresentou aos homens com uma nova mensagem: mensagem do amor, da paz, da
justiça, da partilha, da solidariedade, da reconciliação e, sobretudo da
misericórdia. Mas não foi compreendido e acolhido.
Só os simples, os humildes, os disponíveis, os
amigos da verdade a Ele aderiram, reconhecendo n’Ele o ponto de chegada de toda
a lei e os profetas. Os outros, principalmente os chefes do povo, puseram-se
contra Ele e o rejeitaram. Todavia, por ser forte, soube compreender os fracos
e os reerguer, dando-lhes uma nova dignidade de viver entre os irmãos. Se,
enquanto fracos, condenavam os outros, agora, fortalecidos por Cristo e com
Cristo, eles devem perdoar para que permaneçam sempre fortes. Já que os fracos condenam
e os fortes perdoam.
Peçamos a Jesus que nos ensine a perdoar para
sermos a geração dos fortes, a fim de suportarmos as fraquezas dos mais débeis
como nos ensina São Paulo.
Hoje celebramos:
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