sábado, 21 de dezembro de 2019

21 de dezembro - “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Lc 1,42


O Evangelho apresenta-nos a jovem de Nazaré que, tendo recebido o anúncio do Anjo, parte depressa para ir ter com Isabel, nos últimos meses da sua gravidez prodigiosa. Ao chegar à sua casa, Maria ouve dos seus lábios as palavras que compõem a oração da “Ave-Maria”: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.

Com efeito, o maior dom que Maria oferece a Isabel — e ao mundo inteiro — é Jesus, que já vive nela; e vive não só por fé e expectativa como em tantas mulheres do Antigo Testamento: da Virgem Jesus assumiu a carne humana para a sua missão de salvação.

Na casa de Isabel e do seu marido Zacarias, onde antes reinava a tristeza pela falta de filhos, agora há a alegria da chegada de um bebê: um menino que se tornará o grande João Batista, precursor do Messias. E quando Maria chega, a alegria transborda e arrebenta dos corações, porque a presença invisível, mas real de Jesus a tudo dá sentido: a vida, a família, a salvação do povo... Tudo!

Esta alegria plena exprime-se com a voz de Maria na oração maravilhosa que o Evangelho de Lucas nos transmitiu e que, desde a primeira palavra latina, se chama Magnificat. É um canto de louvor a Deus que realiza grandes coisas através das pessoas humildes, desconhecidas ao mundo, como a própria Maria, o seu esposo José, e também o lugar no qual vivem, Nazaré.

As grandes coisas que Deus realizou com as pessoas humildes, as coisas grandes que o Senhor faz no mundo com os humildes, porque a humildade é como um vazio que deixa espaço a Deus. O humilde é poderoso porque é humilde: não porque é forte. Esta é a grandeza do humilde e da humildade. Gostaria de vos perguntar — e também a mim mesmo — sem responder em voz alta, cada um responda no coração: “Como está a minha humildade?”.

Papa Francisco – 15 de agosto de 2017

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