O nascimento de João Batista foi um evento
cercado de carinho por seus pais, Isabel e Zacarias, que embora tristes por não
terem filhos por conta de suas idades avançadas, sentiram-se abençoados pelo
Senhor com aquele importante evento em suas vidas.
As leis naturais não permitiam, já que eram
idosos. Mas Deus não depende de nossas lógicas e limitadas capacidades humanas.
É preciso aprender a confiar e a se calar diante do mistério de Deus. E a
contemplar, na humildade e no silêncio, a sua obra, que se revela na história e
que muitas vezes supera a nossa imaginação.
Assim que Isabel e Zacarias entendem que nada é
impossível para Deus, a alegria de ambos se torna vasta. O Evangelho de hoje
anuncia o nascimento e depois se detém no momento da imposição do nome do
menino. Isabel escolhe um nome estranho à tradição da família e diz: ‘ele se
chamará João’. Porque João significa ‘Deus realizou a graça’ e esta criança
será uma testemunha e arauto da graça a Deus para os pobres que esperam, com fé
e humilde, a sua salvação.
Zacarias confirmou a escolha daquele nome
quando o escreve em uma tábua, já que era mudo. E, naquele instante, sua boca
se abriu e começou a falar. E falava agradecendo a Deus. Todo acontecimento do
nascimento de João Batista é circundado por alegria, surpresa e gratidão.
Olhemos para as pessoas que falavam deste
milagre do nascimento de João, falavam com sentido de surpresa e gratidão. E,
olhando isto, perguntemo-nos: como está a minha fé? É uma fé alegre ou uma fé
sempre igual, uma fé plana? Tenho este sentido da maravilha quando ouço falar
das obras de Deus, quando ouço falar da evangelização da vida de um santo? É uma
fé aberta às surpresas de Deus? Porque o Deus é o Deus das surpresas.
Papa Francisco – 24 de
junho de 2018
Hoje celebramos:
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