sábado, 7 de dezembro de 2019

07 de dezembro - A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” Mt 9,37-38


Esse pedido de Jesus é sempre válido. Sempre devemos rezar ao dono da messe, isto é, Deus Pai, para que mande operários para trabalhar no seu campo que é o mundo. E, cada um de nós, deve fazê-lo com o coração aberto, com uma atitude missionária; a nossa oração não deve se limitar somente ao que precisamos, às nossas necessidades: uma oração é realmente cristã se também tiver uma dimensão universal.

Ao enviar os 72 discípulos, Jesus dá instruções precisas que expressam as características da missão. A primeira: rezem; a segunda: vão; e depois: não levem bolsa, nem sacola, ...; digam: “A paz esteja nesta casa” ... permaneçam naquela casa ... Não passem de casa em casa; curem os doentes e digam a eles: “O Reino de Deus está próximo de vós”; e, se não receberem vocês, saiam para as praças e se despeçam.

Esses imperativos mostram que a missão é baseada na oração; que é itinerante; que requer desapego e pobreza; que leva paz e cura, sinais da proximidade do Reino de Deus; que não é proselitismo, mas anúncio e testemunho; e que também requer a franqueza e a liberdade evangélica de ir embora demonstrando a responsabilidade de ter rejeitado a mensagem da salvação, mas sem condenações e maldições.

Se vivida nestes termos, a missão da Igreja será caracterizada pela alegria: “Os 72 voltaram muito contentes”, observa o evangelista. Não se trata de uma alegria efêmera que vem do sucesso da missão; ao contrário, é uma alegria enraizada na promessa que – diz Jesus – “os vossos nomes estão escritos no céu”. Com essa expressão, Ele entende por alegria interior e indestrutível que nasce da consciência de terem sido chamados por Deus a seguir o seu Filho. Isto é, a alegria de ser seus discípulos.
 Papa Francisco – 07 de julho de 2019

Hoje celebramos:
Santo Ambrósio de Milão
Santa Maria Josefa Rossello


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