Eu,
o Cristo, destruí a morte,
triunfei do inimigo,
esmaguei o inferno,
arrebatei o homem para as alturas dos céus.
triunfei do inimigo,
esmaguei o inferno,
arrebatei o homem para as alturas dos céus.
Eu,
o Cristo!
Vinde, pois, famílias dos homens manchadas por pecados,
recebei o perdão dos pecados!
Vinde, pois, famílias dos homens manchadas por pecados,
recebei o perdão dos pecados!
Pois
sou vosso perdão,
eu, a Páscoa da salvação,
O cordeiro imolado por vós,
a vossa redenção,
a vossa vida,
a vossa ressurreição,
a vossa luz,
a vossa salvação,
o vosso rei.
eu, a Páscoa da salvação,
O cordeiro imolado por vós,
a vossa redenção,
a vossa vida,
a vossa ressurreição,
a vossa luz,
a vossa salvação,
o vosso rei.
Melitão de Sardes – século
II
Se sobes com Jesus para celebrar a
Páscoa, Ele dá-te o cálice da Nova Aliança e também o pão da bênção, faz-te dom
do seu Corpo e do seu Sangue.
Orígenes – Século III
A Páscoa será manjar celestial para os
que celebram a festividade com pureza... Purifiquemos então as nossas mãos,
limpemos o nosso corpo e tenhamos a consciência livre de toda a fraude...
Santo Atanásio de
Alexandria – Século IV
Ontem, eu estava crucificado com Cristo;
hoje, sou glorificado com ele. Ontem, eu estava sepultado com Cristo; hoje,
saio com ele do túmulo. Levemos, pois, nossas primícias àquele que sofreu e
ressuscitou por nós. Credes que falo aqui de ouro, prata, tecidos, pedras
preciosas? Ó frágeis bens da terra! Eles não saem do solo senão para cair,
quase sempre, nas mãos de celerados, escravos deste mundo e do Príncipe do
mundo. Ofereçamos nossas próprias pessoas, que são o presente mais precioso aos
olhos de Deus e o mais próximo dele.
São Gregório Nazianzeno
– século IV
Naquele dia, a mesa foi santificada pelo
autor de toda santidade. A mesa serviu-lhe de altar, que foi todo consagrado. Na
tarde desta Páscoa, o cenáculo foi Igreja; a mesa, o sagrado altar, os
sacerdotes, os Apóstolos recostados, cabeça dos recostados, oblação e oferente,
o próprio Jesus; comensais, os seus discípulos.
Santo Éfrem – século IV
Celebremos
tranquilamente a Páscoa, celebremos sossegadamente a Paixão, d’Aquele que, não
devendo nada a ninguém, pagou em vez dos devedores.
Santo Agostinho de
Hipona – século V
Para celebrar a Páscoa não precisam de
riquezas nem de grandes gastos, mas apenas de bons desejos e pureza de coração.
Não é possível comprar aqui nada de corporal, pois tudo é espiritual: escuta da
palavra divina, orações dos Padres, bênçãos dos sacerdotes, comunhão dos
mistérios divinos e inefáveis, paz, concórdia e dons espirituais dignos da
riqueza d’Aquele que os dá...
São João Crisóstomo –
século V
Morte e vida lutaram em um tremendo
duelo. O Mestre da vida triunfa sobre a morte: e a vitória dele é a
vitória de sua Igreja ao longo dos séculos. Vamos, portanto, libertar
nosso espírito de todo desânimo: e abrir nossos corações às mais belas
esperanças para o futuro. Podemos ter pressão do mundo, certamente
continuaremos a sofrer. Antes de partir, Jesus, o vencedor da morte,
disse: "coragem: eu venci o mundo".
São João XXIII – século
XX
Se vocês são bons cristãos - que essa
seja a memória especial da solenidade da Páscoa de hoje - você encontrará não
apenas a linha a seguir em nossa existência, mas muito conforto no dia em que
você precisar de alguém para tranquilizá-lo e consolá-lo. Você
contemplará, em sua alma, o grande céu aberto para nós, isto é, esperança, com
certeza, do que Jesus trouxe com sua ressurreição: vida eterna.
São Paulo VI – século XX
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo, a
quem o Pai glorificou com a ressurreição e com a vida, no centro da história do
homem. Na tua morte deste ao Pai o ser de cada um de nós, a vida de cada homem
que é marcada pela necessidade da morte, para que, na tua ressurreição, cada um
pudesse readquirir a consciência e a certeza de entrar, por ti e juntamente
contigo, na Vida nova.
São João Paulo II –
século XX
Por nós, Jesus desceu às águas obscuras
da morte. Mas, em virtude do seu sangue foi feito voltar da morte: o seu amor
uniu-se ao do Pai e, assim, da profundidade da morte Ele pôde subir para a
vida. Agora eleva-nos a nós da morte para a vida verdadeira. Sim, isto mesmo
acontece no Batismo: Jesus levanta-nos para Ele, atrai-nos para dentro da
verdadeira vida. Agarremos bem a sua mão! Suceda o que suceder e implicando
mais ou menos conosco, não larguemos a sua mão! Caminharemos então pela via que
conduz à vida.
Papa Bento XVI – século
XX
Mas, eis que surge a pergunta
desafiadora da Páscoa: Por que buscais o Vivente entre os mortos? O
Senhor não habita na resignação. Ressuscitou, não está lá; não O procures, onde
nunca O encontrarás: não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Não sepultes a
esperança!
Papa Francisco – século
XX
Libertado da isolante opacidade do seu corpo
mortal, como ressuscitado, Jesus é agora o próximo de todo o mundo.
Karl Rahner – século XX
Nenhum comentário:
Postar um comentário