terça-feira, 14 de abril de 2020

14 de abril - Beata Isabel (Josefina Calduch Rovira )


Josefina Calduch Rovira nasceu em Alcalá de Chivert, diocese de Tortosa, na Espanha, em 9 de maio de 1882, em uma família profundamente religiosa. Seus pais, Francisco Calduch Roures e Amparo Rovira Martí, tiveram cinco filhos, a última dos quais foi Isabel. Os que conviveram com ela dizem: “Durante sua infância viveu em um ambiente muito católico. Exercitou naquele tempo a caridade para com os necessitados. Com uma amiga, ela levava comida para uma anciã e a ajudava também no asseio pessoal e da casa”.

Durante a juventude relacionou-se com um jovem da cidade, muito bom católico, mas ela sentiu o chamado do claustro e rompeu o relacionamento, sempre com o consentimento de seus pais.

Entrou no mosteiro das Capuchinhas de Castellón de la Plana, vestindo o hábito em 1900. Seu irmão José conta: “Só a vocação foi o motivo que levou minha irmã a entrar na ordem religiosa”.

Emitiu a profissão temporária em 28 de abril de 1901 com o nome de irmã Isabel, e a perpétua em 30 de maio de 1904. As religiosas dizem: “Ela tinha um temperamento tranquilo e amável, sempre alegre. Era uma religiosa exemplar. Sempre contente. Muito observante da Regra e das Constituições. Muito modesta no olhar, prudente no falar e muito mortificada. Muito mortificada na alimentação; sempre muito estimada pela comunidade. Era uma alma de intensa vida interior, muito devota do Santíssimo, da Virgem e de São João Batista”.

Desempenhou a função de Mestra de noviças por dois triênios, “fazendo isto com muito zelo para que fossem religiosas observantes; não fazia distinção entre as noviças”, disse dela a Irmã Micaela. Foi reeleita para outro triênio, que não chegou a completar devido à chegada da revolução.

Quando a Guerra Civil eclodiu, o mosteiro foi fechado e a Irmã Isabel foi a Alcalá de Chivert (Castellón), onde tinha um irmão sacerdote, Mosén Manuel, que depois foi assassinado. Durante a permanência em sua cidade natal, se dedicou ao retiro e à oração. Foi ali aprisionada em 13 de abril de 1937 por um grupo de milicianos, junto com o Pe. Manuel Geli, franciscano.
Conduzidos ao Comitê local, foram injuriados e maltratados. A Beata Isabel foi fuzilada no dia seguinte, 14 de abril, e foi sepultada no cemitério local.

Em 11 de março de 2001, o Papa Joao Paulo II beatificou a Irmã Isabel junto com 232 mártires da perseguição religiosa na Espanha.


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