Pelo Evangelho e pela tradição é possível
reconstruir a vida do Precursor, João Batista.
Negou categoricamente ser o Messias esperado,
afirmando a superioridade de Jesus, o qual assinalou aos seus seguidores por
ocasião do batismo nas margens do Rio Jordão como o Cordeiro de Deus,
aquele de quem não era digno de desatar as sandálias.
Sua figura parece ir se desfazendo à medida que
vai surgindo “o mais forte”, Jesus. Todavia, “o maior dentre os profetas” não
cessou de fazer ouvir a sua voz onde fosse necessária para consertar os
sinuosos caminhos do mal.
De profeta autêntico, João deu testemunho da
verdade sem condescendências. Denunciou as transgressões dos mandamentos de
Deus, também quando os protagonistas eram os poderosos. Assim, quando acusou de
adultério Herodes e Herodíades, pagou com a vida, selando com o martírio o seu
serviço a Cristo, que é a Verdade em pessoa.
O Evangelho de hoje recorda que também a nós
cristãos deste nosso tempo, que não se pode comprometer o amor a Cristo, à sua
Palavra e à Verdade. A Verdade é a Verdade, não há comprometimentos.
Um dos males de nosso tempo é o deslizar para
um estado em que se perde o sentido do pecado. Trata-se de um perigo no
qual todos podemos cair. Por isto é necessário sempre nos perguntarmos se
cedemos ao espírito do mundo.
Hoje celebramos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário