A liturgia de hoje nos fala sobre o valor da
paciência: os trechos da Carta de Tiago e do Evangelho de Marcos. Quando não há
paciência, esta é uma das tentações: torna-se caprichosos como crianças. E
outra tentação dos que não têm paciência é a onipotência, contida na pretensão:
Eu quero imediatamente as coisas!
Precisamente a isto se refere o Senhor quando
os fariseus lhe pedem um sinal do céu. Na realidade, o que queriam? Queriam um
espetáculo, um milagre. No final de contas, é a mesma tentação que o diabo
propõe a Jesus no deserto, pedindo-lhe para fazer algo — assim todos creem e
esta pedra torna-se pão — ou que se lance do templo para mostrar o seu poder.
A vida cristã deve desenvolver-se sobre esta
música da paciência, porque foi precisamente a música dos nossos pais: o povo
de Deus. A música dos que acreditaram na palavra de Deus, que seguiram o
mandamento que o Senhor tinha dado ao nosso pai Abraão: caminha diante de mim e
sê irrepreensível!
Há pessoas que sabem sofrer com o sorriso e que
conservam a alegria da fé não obstante as provas e as doenças. São estas
pessoas que levam em frente a Igreja com a sua santidade de cada dia, até se
tornarem autênticos pontos de referência nas nossas paróquias, nas nossas
instituições.
Que o Senhor conceda a todos nós a paciência: a
paciência jubilosa, a paciência do trabalho, da paz, doando-nos a paciência de
Deus e a paciência do nosso povo fiel que é tão exemplar.
Papa Francisco – 17 de
fevereiro de 2014
Hoje celebramos:
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