A fé, porém, não é fruto do esforço do homem, da sua razão, mas é um dom de Deus: “És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou, mas o meu Pai que está no Céu”. Tem a sua origem na iniciativa de Deus, que nos desvenda a sua intimidade e nos convida a participar da sua própria vida divina. A fé não se limita a proporcionar alguma informação sobre a identidade de Cristo, mas supõe uma relação pessoal com Ele, a adesão de toda a pessoa, com a sua inteligência, vontade e sentimentos, à manifestação que Deus faz de Si mesmo. Deste modo, a pergunta de Jesus: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”, no fundo está impelindo os discípulos a tomarem uma decisão pessoal em relação a Ele. Fé e seguimento de Cristo estão intimamente relacionados.
E, dado que supõe seguir o Mestre, a fé tem que se consolidar e crescer, tornar-se mais profunda e madura, à medida que se intensifica e fortalece a relação com Jesus, a intimidade com Ele. Também Pedro e os outros apóstolos tiveram que avançar por este caminho, até que o encontro com o Senhor ressuscitado lhes abriu os olhos para uma fé plena.
Cristo hoje também se dirige a vós com a mesma
pergunta que fez aos apóstolos: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”
Respondei-Lhe com generosidade e coragem. Dizei-Lhe: Jesus, eu sei que Tu és
o Filho de Deus que deste a tua vida por mim. Quero seguir-Te fielmente e
deixar-me guiar pela tua palavra. Tu conheces-me e amas-me. Eu confio em Ti e
coloco nas tuas mãos a minha vida inteira. Quero que sejas a força que me
sustente, a alegria que nuca me abandone.
Papa Bento XVI – 01 de
setembro de 2011
Hoje celebramos:
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