quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

02 de janeiro - João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” Jo 1,23


João Batista define-se como “uma voz que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. Esta voz proclama a palavra, mas em tal caso a Palavra de Deus precede, enquanto é ela mesma que desce sobre João, filho de Zacarias, no deserto.

Portanto, ele tem um grande papel a desempenhar, mas sempre em função de Cristo. Santo Agostinho comenta: João é a voz. Do Senhor, ao contrário, afirma-se: “No princípio era o Verbo”. João é a voz que passa, Cristo é a Palavra eterna que era no princípio. Se à voz tirarmos a palavra, o que permanece? Um som vago. A voz sem palavra atinge o ouvido, mas não edifica o coração.

Quanto a nós, hoje temos a tarefa de ouvir aquela voz para conceder a Jesus, Palavra que nos salva, espaço e acolhimento no coração. Neste tempo de Natal, podemos ver, com os olhos da fé, na Gruta humilde de Belém, a salvação de Deus.
Na sociedade consumista, na qual somos tentados a procurar a alegria nas coisas, João Batista ensina-nos a viver de maneira essencial, a fim de que o Natal seja vivido não só como uma festa exterior, mas como a festa do Filho de Deus que veio trazer aos homens a paz, a vida e a alegria verdadeira.


Hoje celebramos:



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