quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

02 de janeiro - Beata Estefânia Quinzani

Estefânia nasceu em 1457 numa família pobre e piedosa, na cidade de Brescia, Itália. Desde jovem precisou trabalhar como empregada doméstica. Seu pai, Lorenzo Quinzani, entrou para a Ordem Terciária Dominicana quando Estefânia ainda era muito jovem. Com ele, a menina visitava o convento dominicano, onde pôde conhecer o beato Mateus Carreri, que lhe ministrou o Catecismo. Em certa ocasião ele lhe disse que ela seria sua herdeira, algo que ela só compreenderia anos mais tarde.

Desde os sete anos de idade, Estefânia começou a ter visões de santos dominicanos, algo que a deixou tão perturbada, tão “mexida” que decidiu fazer votos de pobreza, castidade e obediência. Carreri morreu quando Estefânia tinha quatorze anos. Algum tempo depois, ele lhe apareceu, e foi a partir desse momento que ela recebeu os estigmas, da mesma forma que ele havia recebido um dia.

Aos quinze anos, Estefânia tornou-se Dominicana Terciária em Soncino, onde fundou uma comunidade da qual ela foi a primeira abadessa. Tornou-se amiga de Osanna de Mântua e de Ângela Mérici.

Estefânia tinha uma devoção particular por São Tomás de Aquino. Para lutar contra as tentações ela o imitava, jogando-se sobre uma carroça cheia de espinhos. 

Tinha uma solicitude particular para com os pobres, os mais desprovidos e podia, aliás, discutir milagrosamente sobre teologia, quando na verdade jamais havia estudado na vida. Também predisse a data de sua própria morte, que aconteceu em 02 de janeiro de 1530. Morreu dizendo: In manus tuas Domine, commendo spiritum meum! ("Em tuas mãos ó Senhor, entrego o meu espírito!"). Tinha 83 anos.

Seu túmulo tornou-se rapidamente lugar de peregrinação, onde inúmeros milagres aconteceram., e ela foi beatificada pelo Papa Bento XIV em 1740.

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