Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado
entre os cobradores de impostos. Era um publicano. Estas pessoas eram
consideradas as piores, porque cobravam as taxas e enviavam o dinheiro aos
romanos. E uma parte delas colocavam no próprio bolso. Davam aos romanos:
vendiam a liberdade da pátria, por esta razão eram odiados. Eram traidores da
pátria. Jesus chamou-o. Viu-o e chamou-o. Segue-me. Jesus escolheu um apóstolo…
entre aquelas pessoas, o pior.
Depois, este Mateus, o convida para o almoço,
era jubiloso. Convida para almoçar toda a sua cambada, traiçoeiros da pátria,
publicanos. Vendo tudo isto, os fariseus que se achavam justos, julgavam todos
e diziam: Mas por qual motivo o vosso mestre tem essa companhia?
Jesus diz: Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores.
Isto consola-me muito, porque penso que Jesus
veio para mim. Porque todos somos pecadores. Todos. Todos temos esta
licenciatura. Somos cursados. Cada um de nós sabe onde o seu pecado é mais
forte, conhece a sua debilidade. Antes de tudo devemos reconhecer isto: nenhum
de nós, entre todos nós que estamos aqui, pode dizer: Eu não sou pecador.
Os fariseus afirmavam isto. E Jesus condena-os. Eram soberbos, vaidosos,
achavam-se superiores aos outros. Ao contrário, todos somos pecadores. É o
nosso título e é também a possibilidade de atrair Jesus a nós. Jesus vem ter conosco,
vem ter comigo, vem a mim porque sou um pecador.
Jesus veio por este motivo, para os pecadores,
não para os justos. Estes não precisam. Jesus disse: Os sãos não
necessitam de médico, mas sim os que estão doentes, ide ouvir o que significa
quero misericórdia e não sacrifício. De facto, eu não vim chamar os justos, mas
sim os pecadores.
Quando leio isto sinto-me chamado por Jesus, e
todos podemos dizer o mesmo: Jesus veio para mim. Para cada um de nós.
Papa Francisco - 07
de julho de 2017
Hoje celebramos:
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