sábado, 11 de janeiro de 2020

11 de janeiro - É necessário que ele cresça e eu diminua. Jo 3,30


Meditemos hoje sobre o início e o fim da vida daqueles que seguem a Cristo.
O discípulo tem um início glorioso, entusiasmado com Deus, não é? Mas também não lhe é poupada a decadência. Vem-me à mente três ícones: Moisés, João Batista e Paulo. Moisés é aquele que é chefe do Povo de Deus, corajoso, lutava contra os inimigos e também lutava com Deus para salvar o povo. Forte! E no fim está sozinho, no Monte Nebo, olhando a Terra Prometida, mas despojado de si para entrar lá. João Batista: nos últimos tempos, não lhe foram poupadas as angústias.

João Batista teve que enfrentar uma angústia duvidosa que o atormentava e terminou sob o poder de um governante fraco, bêbado e corrupto, sob o poder da inveja de uma adúltera e dos caprichos de uma dançarina. E também o Apóstolo Paulo fala daqueles que o abandonaram, mas diz que o Senhor sempre esteve próximo a ele.

O discípulo com a sua vida, faz aquilo que João Batista dizia: ‘É necessário que Ele cresça e eu diminua’. O discípulo é aquele que dá a vida para que o Senhor cresça.
Pensemos nos santuários de apostolicidade e santidade, que são as casas de repouso dos padres e das irmãs. “Bravos padres, bravas irmãs, envelhecidos, com o peso da solidão, esperando que o Senhor vá bater à porta do seu coração. Estes são verdadeiros santuários de apostolicidade e de santidade que temos na Igreja. Não nos esqueçamos deles.
Fará bem a todos nós pensar nesta etapa da vida que é o fim do discípulo e rezar ao Senhor: protege aqueles que estão neste momento de despojamento final, para dizer somente outra vez: sim, Senhor, quero seguir-Te.

Papa Francisco – 18 de outubro de 2013

Hoje celebramos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário