Meditemos hoje sobre o início e o fim da vida
daqueles que seguem a Cristo.
O discípulo tem um início glorioso,
entusiasmado com Deus, não é? Mas também não lhe é poupada a decadência. Vem-me
à mente três ícones: Moisés, João Batista e Paulo. Moisés é aquele que é chefe
do Povo de Deus, corajoso, lutava contra os inimigos e também lutava com Deus
para salvar o povo. Forte! E no fim está sozinho, no Monte Nebo, olhando a
Terra Prometida, mas despojado de si para entrar lá. João Batista: nos últimos
tempos, não lhe foram poupadas as angústias.
João Batista teve que enfrentar uma angústia
duvidosa que o atormentava e terminou sob o poder de um governante fraco,
bêbado e corrupto, sob o poder da inveja de uma adúltera e dos caprichos de uma
dançarina. E também o Apóstolo Paulo fala daqueles que o abandonaram, mas diz
que o Senhor sempre esteve próximo a ele.
O discípulo com a sua vida, faz aquilo que João
Batista dizia: ‘É necessário que Ele cresça e eu diminua’. O discípulo
é aquele que dá a vida para que o Senhor cresça.
Pensemos nos santuários de apostolicidade e santidade,
que são as casas de repouso dos padres e das irmãs. “Bravos padres, bravas
irmãs, envelhecidos, com o peso da solidão, esperando que o Senhor vá bater à
porta do seu coração. Estes são verdadeiros santuários de apostolicidade e de
santidade que temos na Igreja. Não nos esqueçamos deles.
Fará bem a todos nós pensar nesta etapa da vida
que é o fim do discípulo e rezar ao Senhor: protege aqueles que estão neste
momento de despojamento final, para dizer somente outra vez: sim, Senhor, quero
seguir-Te.
Papa Francisco – 18 de
outubro de 2013
Hoje celebramos:
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