terça-feira, 14 de janeiro de 2020

14 de janeiro - Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. Mc 1,21


Por que Jesus ensinava com uma autoridade que causava admiração e conquistava, ao contrário dos escribas e dos doutores da lei?
Qual o motivo desta admiração do povo? Pelo modo com que Jesus ensinava, porque ele lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os escribas, isto é, os doutores da lei. De fato, eles ensinavam, mas não entravam no coração do povo e por isso não tinham autoridade.

A autoridade, é um tema frequente no Evangelho. Em particular, a de Jesus encontra-se posta em questão, muitas vezes precisamente pelos doutores da lei, fariseus, sacerdotes e escribas: Mas com qual autoridade fazes isto? Diz-nos! Tu não tens autoridade para fazer isto! Nós temos autoridade! No fundo da questão, há o problema da autoridade formal e da autoridade real.

Enquanto escribas e fariseus tinham autoridade formal, Jesus tinha uma autoridade real. Mas, não porque fosse um sedutor. De fato, se é verdade que Jesus anunciava um ensinamento novo, é também verdade que o próprio Jesus disse que ele ensinava a lei até ao último ponto. A novidade em relação aos doutores da lei era que Jesus ensinava a verdade, mas com autoridade.
Antes de tudo, a autoridade de Jesus era humilde: ele ensinava com humildade. A sua era uma dimensão de serviço, a ponto que ele aconselhava o mesmo aos seus discípulos: “Os chefes das nações oprimem-nas, mas entre vós não seja assim. O maior seja como aquele que serve: faça-se o menor, e então será o maior”. Portanto, Jesus servia as pessoas, explicava as situações para que compreendessem bem: estava ao serviço das pessoas. Tinha uma atitude de servo, e isto dava autoridade.

Papa Francisco – 10 de janeiro de 2017

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