quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

23 de janeiro - Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. Mc 3,7


No trecho evangélico, uma multidão com um entusiasmo fervoroso, seguia Jesus calorosamente e vinha de todas as partes. Muitos percorriam este caminho a pé para encontrar o Senhor. E perante esta insistência surge uma pergunta: Por que vinha esta multidão? Por que este entusiasmo? As motivações podem ser multíplices: havia doentes que queriam ser curados, mas havia também numerosos que iam para o ouvir. Aliás, estas pessoas gostavam de ouvir Jesus, porque não falava como os seus doutores, mas com autoridade. Isto mexia com o coração. Certamente era uma multidão que vinha espontaneamente.

Portanto, esta gente ia porque sentia algo. E eram tão numerosos que Jesus teve que pedir uma barca e afastar-se um pouco da margem do rio, para que não o esmagasse. Mas qual era o verdadeiro motivo, o profundo? Ninguém pode vir ter comigo se não o atrair o Pai. Com efeito, se é verdade que esta multidão ia ter com Jesus porque necessitava ou porque alguns eram curiosos o motivo real encontra-se no fato de que esta multidão era atraída pelo Pai. Era o Pai que atraía as pessoas a Jesus. E Cristo não ficava indiferente, como um mestre estático que proferia as suas palavras e depois lavava as mãos. Não! Esta multidão mexia com o coração de Jesus.

Portanto, o Pai, através do Espírito Santo, atrai as pessoas a Jesus. É inútil ir procurar todas as argumentações. Qualquer motivo pode ser necessário, mas não é suficiente para fazer levantar um dedo. Não podes mover-te dar um passo só com as argumentações apologéticas. Ao contrário, o que é deveras necessário e decisivo é que seja o Pai quem te atrai a Jesus.

Papa Francisco – 19 de janeiro de 2017

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