segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

17 de fevereiro - “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. Mc 8,12


A liturgia de hoje nos fala sobre o valor da paciência: os trechos da Carta de Tiago e do Evangelho de Marcos. Quando não há paciência, esta é uma das tentações: torna-se caprichosos como crianças. E outra tentação dos que não têm paciência é a onipotência, contida na pretensão: Eu quero imediatamente as coisas!

Precisamente a isto se refere o Senhor quando os fariseus lhe pedem um sinal do céu. Na realidade, o que queriam? Queriam um espetáculo, um milagre. No final de contas, é a mesma tentação que o diabo propõe a Jesus no deserto, pedindo-lhe para fazer algo — assim todos creem e esta pedra torna-se pão — ou que se lance do templo para mostrar o seu poder.

A vida cristã deve desenvolver-se sobre esta música da paciência, porque foi precisamente a música dos nossos pais: o povo de Deus. A música dos que acreditaram na palavra de Deus, que seguiram o mandamento que o Senhor tinha dado ao nosso pai Abraão: caminha diante de mim e sê irrepreensível!
Há pessoas que sabem sofrer com o sorriso e que conservam a alegria da fé não obstante as provas e as doenças. São estas pessoas que levam em frente a Igreja com a sua santidade de cada dia, até se tornarem autênticos pontos de referência nas nossas paróquias, nas nossas instituições.

Que o Senhor conceda a todos nós a paciência: a paciência jubilosa, a paciência do trabalho, da paz, doando-nos a paciência de Deus e a paciência do nosso povo fiel que é tão exemplar.

Papa Francisco – 17 de fevereiro de 2014

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