“Hoje existem mais
mártires que no início da vida da Igreja, e eles estão por todos os lugares”.
Papa Francisco
Somente nos meses de agosto e setembro de 2019,
o Vatican News noticiou alguns cristãos que deram suas vidas em martírio: Padre
David Tanko, na Nigéria, onde morreu lutando pela paz; Diana Isabel Hernández
Juárez, na Guatemala, professora e lutou pela defesa do meio ambiente; Genifer
Buckley, nas Filipinas, voluntária em uma escola secundária; Faustine Brou,
Costa do Marfim, secretaria paroquial; Pe. Paul Offu, Nigéria. E assim tantos
outros, que poderíamos recordar que por serem cristãos, foram convidados a
testemunharem com a própria vida o Evangelho, dando testemunho da fé com o
derramamento de seu sangue.
São Glicério faz parte de um grupo de cristãos
martirizados na Nicomédia durante a época do Imperador romano Maximiano
(250-310 d.C.).
Segundo os antigos relatos, Glicério foi aquele
que assegurou ao Imperador sobre a coragem dos cristãos apesar de todas as
ameaças contra sua fé.
Diante da clareza e coragem de Glicério, o
Imperador condenou-o aos suplícios: primeiro foi brutalmente açoitado com
tendões de boi e, em seguida, condenado à decapitação.
A antiga fonte do Martirológio Siríaco (do
século IV), comemora seu martírio no dia 14 de janeiro e afirma que ele
pertencia à ordem dos diáconos.
Outros santos chamados Glicério, aparecem em
outras listas de documentos antigos trazendo algumas dúvidas sobre os detalhes
da morte desse mártir. Em todo caso, os estudiosos concordam em reconhecer São
Glicério como verdadeiro e próprio mártir.
O martírio é o supremo testemunho dado em favor
da verdade da fé; designa um testemunho que vai até à morte. O mártir dá testemunho
de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá
testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Suporta a morte com um ato de
fortaleza.
‘Deixai-me ser pasto das feras, pelas quais
poderei chegar à posse de Deus’.
Santo Inácio de
Antioquia
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