A primeira palavra:
Galileia, onde ocorreu o primeiro encontro com Jesus, é o lugar onde Jesus se
encontrou com eles, escolheu-os, ensinou-lhes desde o início, convidou-os a
segui-lo. Um lugar que se reapresenta na vida de cada cristão: cada um de nós
tem a própria Galileia. É o momento no qual nos encontramos com Jesus, em que
Ele se manifestou, em que o conhecemos, também nós sentimos esta alegria, este
entusiasmo de o seguir. Portanto, cada um de nós tem a própria Galileia que não
é igual para todos.
A segunda palavra é
Céu, onde agora está Jesus, mas não separado de nós; fisicamente sim, mas está
sempre unido conosco para interceder por nós. Lá Jesus mostra ao Pai as chagas,
o preço que pagou por nós, pela nossa salvação. Assim como era necessário
recordar o primeiro encontro com a graça da memória, devemos pedir a graça de
contemplar o Céu, a graça da prece, a relação com Jesus na oração, neste
momento nos ouve, está conosco.
Por fim, o
terceiro: o mundo. Jesus diz aos discípulos: Ide e fazei discípulos em todas as
nações. Disto compreendemos, que o lugar do cristão é o mundo para anunciar a
Palavra de Jesus, para anunciar que fomos salvos, que Ele veio para nos dar a
graça, para nos levar todos com Ele diante do Pai.
Eis então delineada
a topografia do espírito cristão: a memória — a Galileia; a oração, a
intercessão — o Céu; e a missão — ir pelo mundo,
Um cristão deve
mover-se nestas três dimensões e ir em missão. Não significa que todos devem ir
ao estrangeiro; ir em missão é viver e dar testemunho do Evangelho, é anunciar
às pessoas como é Jesus. Isto, com o testemunho e com a Palavra, porque se eu
disser como Jesus é, como é a vida cristã e viver como pagão, não funciona. A
missão não é eficaz.
Papa
Francisco – 26 de maio de 2017
Hoje celebramos:
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