Santa Verena nasceu em
uma estimada família de Tebas, no Egito. Os pais devem tê-la confiado, para ser
batizada e para sua formação cristã, ao idoso bispo Queremone de Nilópolis. Fato
que foi citado por Eusébio de Cesareia.
Após a morte do
Queremone, Verena foi transferida com outros cristãos para o Baixo Egito, onde
os imperadores Diocleciano e Maximiano procuravam por novos soldados e haviam
fundado com eles uma nova legião tebana.
Santa Verena chegou
à Milão acompanhando esta legião. Ali ela permaneceu por algum tempo procurando
pelo cárcere dos legionários. Assim que soube da morte dos legionários, se pôs
a caminho de Agaunum (atual Saint-Maurice, na Suíça). Em várias legendas
hagiográficas é relatado que Verena deu sepultura aos mártires da Legião Tebana
(a famosa legião de São Maurício).
Ela teria chegado a
Solodorum, estabelecendo-se perto de um varão santo. Naquele local passava os
dias em jejuns, orações e recitando os Salmos e se comportava como uma
verdadeira virgem cristã, depois Verena se fez enclausurar em um local retirado.
Era uso no tempo
dos romanos que as esposas e os filhos dos militares fossem acompanhando as
legiões. Segundo Speidel há sinais de uma legião, cujo nome era Tebas, já antes
do ano 300, como também há noticias da existência de casas para virgens cristãs
já no século III.
Em uma gruta,
chamada por ela mesma “Cova de Verena”, a jovem provia sua subsistência
vendendo objetos feitos por ela manualmente. Segundo a legenda, Verena curava
cegos e possuídos. Por isso os alemães se converteram ao Cristianismo e se
fizeram batizar por um padre vindo da Itália.
Verena atraiu para
junto de si outras virgens. E como atraía muita gente, ela foi aprisionada por
um tirano romano. Uma noite lhe apareceu um jovem que se revelou ser São
Mauricio e a consolou. Quando o tirano romano foi acometido por uma febre, a
fez chamar para que o curasse. Após curá-lo, Verena foi libertada e pode voltar
para junto de suas amigas. O aprisionamento de Verena pode ter ocorrido
durante a vigência do edito de perseguição de 303 expedido por Diocleciano e
Maximiano.
O seu primeiro
milagre: quando faltou o pão, Verena se voltou para Deus para pedir ajuda;
inesperadamente, 40 sacos de farinha foram encontrados na cela.
Como a fama de
Verena cresceu mais, ela se transfeririu para uma ilha.
Na ilha do Reno
também chegaram numerosos doentes, cegos e estropiados para serem curados por
Verena. Uma mulher procurou ajuda com seu filho cego e estropiado. Verena se
deitou sobre o solo com os braços em cruz e pediu o auxílio de Deus. O filho
voltou curado para casa. A descrição da oração de Verena lembra muito a forma
medieval de rezar.
Escavações
arqueológicas e fontes escritas provam que desde o século V se recorria a Santa
Verena para obter graças. Ainda hoje a cripta do Mosteiro de Santa Verena de
Zurzach é um local visitado por peregrinos. Por volta do ano 1010, um monge de
Zurzach escreveu um livro sobre os milagres de Santa Verena ocorridos durante
as peregrinações.
Em 1795, um incêndio
atingiu Coblenza e muitas casas e igrejas foram danificadas. Somente uma imagem
de Verena em madeira ficou intacta. Até hoje há muitas histórias e relatos de
milagres, como o da fonte termal com que Santa Verena presenteou os habitantes
de Zurzach e a intercessão da Santa pelas pessoas doentes.
Que história linda fiquei encantada não sabia o porque do meu nome agora tenho orgulho de me chamar Verena
ResponderExcluir