Jesus diz claramente
aos seus discípulos: Se alguém quer vir
comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Nunca prometeu
honras nem sucessos. Os Evangelhos são claros. Sempre avisou os seus amigos de
que a sua estrada era aquela: a vitória final passaria através da paixão e da
cruz. E, para nós, vale o mesmo. Para seguir fielmente a Jesus, peçamos a graça
de o fazer não por palavras mas com as obras, e ter a paciência de suportar a
nossa cruz: não a recusar nem jogar fora, mas, com os olhos fixos n’Ele,
aceitá-la e carregá-la dia após dia.
E este Jesus, que
aceita ser aclamado, mesmo sabendo que O espera o crucifica-o! Não nos pede para O contemplarmos apenas nos quadros,
nas fotografias, ou nos vídeos que circulam na rede. Não. Está presente em
muitos dos nossos irmãos e irmãs que hoje, sim hoje, padecem tribulações como
Ele: sofrem com um trabalho de escravos, sofrem com os dramas familiares, as
doenças... Sofrem por causa das guerras e do terrorismo, por causa dos
interesses que se movem por detrás das armas que não cessam de matar. Homens e
mulheres enganados, violados na sua dignidade, descartados.... Jesus está
neles, em cada um deles, e com aquele rosto desfigurado, com aquela voz rouca,
pede para ser enxergado, reconhecido, amado.
Não há outro Jesus:
é o mesmo que entrou em Jerusalém por entre o acenar de ramos de palmeira e
oliveira. É o mesmo que foi pregado na cruz e morreu entre dois malfeitores.
Não temos outro Senhor para além d’Ele: Jesus,
humilde Rei de justiça, misericórdia e paz.
Papa
Francisco – 09 de abril de 2017
Hoje celebramos:
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