Experimentamos a graça da vergonha quando
confessamos a Deus o nosso pecado, falando face a face com o sacerdote, nosso
irmão. Alguns dizem: ‘Ah, eu me confesso com Deus’. Mas assim é fácil é como
confessar-se por e-mail. Deus está longe e não há um face a face. Por outro
lado, alguns dizem confessar-se com facilidade, mas ao falar de seus pecados o fazem
de modo tão distante que seria melhor não ter se confessado.
Confessar-se não significa ir a uma consulta
com um psiquiatra, e nem ir a uma sala de tortura, é simplesmente dizer ao
Senhor: “eu sou pecador”. E a
presença de um irmão (sacerdote), é um modo de ser concreto na confissão.
As crianças têm sabedoria. Quando uma criança
se confessa, nunca diz uma coisa geral. ‘Padre, eu fiz isso, eu fiz aquilo à
minha tia, para aquele eu disse essa palavra’, e dizem a palavra. São concretos.
Eles possuem aquela simplicidade da verdade, enquanto os adultos tem a
tendência de esconder sempre os próprios pecados.
Pensemos em Pedro quando, depois do milagre
de Jesus no lago, disse: ‘Mas, Senhor,
afasta-te de mim, eu sou pecador’. Ele se envergonha de seus pecados diante
da santidade de Jesus Cristo.
A confissão dos pecados feita com
humildade é o que a Igreja pede a todos nós. Não devemos esconder os próprios
pecados, mas confessá-los com sinceridade.
Papa
Francisco – 25 de outubro de 2013
Hoje celebramos:
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