Beato
Bartolomeu Fanti, italiano nascido em Mântua por volta do ano 1443, ingressou
na Ordem com dezessete anos de idade.
Em 1452 já era sacerdote Carmelita
da Congregação Mantuana e após a ordenação sacerdotal, mostrou-se um pregador
de grande poder. Suas palavras atraíam e convenciam seus ouvintes.
Durante
35 anos, praticamente até a sua morte, foi diretor espiritual e reitor da
Confraria da Bem-Aventurada Virgem Maria na igreja carmelita de sua cidade,
para a qual escreveu a Regra e Estatutos, dedicando-se a esta tarefa com fervor
e zelo, como se fazia necessário devido à importância social e religiosa desta
Confraria.
A
regra escrita pelo padre Bartolomeu Fanti consiste em doze capítulos, é muito
simples e concisa, em um estilo inspirado
na da primeira Ordem dos Carmelitas. Entre outras coisas, ele compôs os
estatutos da Companhia do Carmelo e um registro de fatos importantes.
Acredita-se
que ele tenha sido um mestre dos noviços, mesmo que não seja comprovado, porque
ele foi retratado enquanto falava com fervor da Eucaristia a um grupo de jovens
novatos carmelitas.
Humilde
e manso, foi para todos um exemplo de oração, generosidade e fidelidade no serviço
à Deus. Distinguiu-se por seu amor à Eucaristia, centro de sua vida apostólica,
e por sua devoção mariana. Era realmente admirável a devoção que tinha para com
Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento.
Foi
através da unção com óleo da lamparina que ardia diante do Santíssimo que o
Beato Bartolomeu realizou diversos dos seus milagres de curas. Distinguiu-se também por uma
profunda e filial devoção a Nossa Senhora do Monte Carmelo, Patrona da Ordem.
Morreu
em Mântua no dia 05 de dezembro de 1495 e seu corpo, depois de várias
transladações, conserva-se hoje intacto na Catedral de Mântua. O decreto de
confirmação de seu culto foi ratificado pelo Papa Pio X em 18 de março de 1909
e sua festa é celebrada no dia de sua morte.
Oração
Deus,
nosso Pai, fizestes do Bem-Aventurado Bartolomeu Fanti um apóstolo do culto à
Divina Eucaristia e da devoção à Santíssima Virgem Maria, concedei-nos, a nós
também, a mesma riqueza espiritual que ele encontrou mediante a prática destas
devoções. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
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