quinta-feira, 13 de setembro de 2018

13 de setembro - Santo Amado de Remiremont


Amado nasceu em Grenoble (França) entre 565 e 570. Foi seu pai um certo Eleodoro, um nobre romano.

Em 581 entrou para o mosteiro de Agaune, ali foi também ordenado sacerdote e ali também permaneceu durante 30 anos, antes de se tornar eremita. Sua imagem é representada geralmente em companhia dum corvo. É a lembrança de um incidente ocorrido quando o santo se encontrava ainda no mosteiro de São Maurício, em Agaunum, na Suíça. O superior tinha-o autorizado a viver numa caverna, à porta da qual um monge chamado Berin, ia duas vezes por semana, colocar um pote de água e um pão de cevada. Um dia apareceu na caverna um corvo que entornou o pote e levou o pão, obrigando o eremita a jejum prolongado. Amado começou então a cultivar um campinho de cevada e a abastecer-se de água numa fonte vizinha. 

Já assim vivia há três anos quando o mosteiro recebeu a visita de Santo Eustácio, abade de Luxeuil, que regressava de uma viagem em que se tinha avistado com São Columbano, em Bóbio. Todos sabem como era severa a regra seguida pelos monges de Luxeuil. Em certas noites de Inverno, chegavam a recitar 75 salmos em matinas. Seduzido pela descrição que o visitante lhe fez das austeridades de Luxeuil, Amado deixou o vale do Ródano e acompanhou Eustácio. De tempos em tempos, saía do mosteiro a evangelizar as populações idólatras das regiões austrasianas. Em Metz converteu um antigo conde palatino da corte de Teodeberto II, chamado Romarico. 

Amado fundou, com Romarico, perto de Habend, na região dos Vosges (França) um mosteiro, mas recusou-se a assumir o cargo de Abade, que foi ocupado por Romarico.
Fundou igualmente um mosteiro para mulheres e nomeou Macteflede Abadessa, estabeleceu para as monjas o costume do oficio perpétuo. Divididas em sete coros, como os anjos, as religiosas sucediam-se umas às outras, dia e noite, no canto do saltério, por forma que nunca se interrompesse o louvor divino.

Pouco depois retirou-se novamente numa gruta para onde lhe desciam a comida por uma corda, e só subia à superfície nos sábados e domingos, a fim de assistir aos ofícios divinos e pregar às duas comunidades.

Amado morreu um 13 de Setembro de 627, e foram bastante numerosos os milagres após a sua morte. Os seus restos mortais foram transladados para o interior da igreja de Santa Maria, onde receberam a veneração dos fiéis.

Desde 670 a sua festa é celebrada a 13 de Setembro. São Leão IX procedeu ao reconhecimento das relíquias a 3 de Dezembro de 1049.




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