Os pacíficos são fonte de paz,
constroem paz e amizade social. Àqueles
que cuidam de semear a paz por todo o lado, Jesus faz-lhes uma promessa
maravilhosa: “serão chamados filhos de Deus”. Aos discípulos, pedia-lhes
que, ao chegar a uma casa, dissessem: a paz esteja nesta casa! A Palavra de
Deus exorta cada crente a procurar, juntamente com todos, a paz, pois é com a
paz que uma colheita de justiça é semeada pelos obreiros da paz. E na nossa
comunidade, se alguma vez tivermos dúvidas acerca do que se deve fazer, procuremos
aquilo que leva à paz, porque a unidade é superior ao conflito.
Não é fácil construir esta paz evangélica que não exclui ninguém;
antes, integra mesmo aqueles que são um pouco estranhos, as pessoas difíceis e
complicadas, os que reclamam atenção, aqueles que são diferentes, aqueles que
são muito fustigados pela vida, aqueles que cultivam outros interesses. É
difícil, requerendo uma grande abertura da mente e do coração, uma vez que não
se trata de um consenso de escritório ou uma paz efémera para uma minoria feliz
nem de um projeto de poucos para poucos. Também não pretende ignorar ou
dissimular os conflitos, mas aceitar suportar o conflito, resolvê-lo e
transformá-lo no elo de ligação de um novo processo. Trata-se de ser artesãos da paz, porque construir a paz é uma arte que
requer serenidade, criatividade, sensibilidade e destreza.
Semear a paz ao nosso redor: isto é santidade.
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